Maitê Proença relembra dificuldades na infância: 'Não tinha pai, mãe, casa, nada’

Maitê Proença relembra dificuldades na infância: 'Não tinha pai, mãe, casa, nada’

A atriz revisitou diversos momentos de sua vida pessoal e carreira em entrevista a Carolina Ferraz; ela estará em Porto Alegre nos dias 13 e 14 de outubro, com a peça "O pior de mim".

AE

Maitê Proença revisitou diversos momentos de sua vida pessoal e carreira em entrevista

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Maitê Proença revisitou diversos momentos de sua vida pessoal e carreira em entrevista a Carolina Ferraz exibida no Domingo Espetacular, da Record, na noite deste domingo, 1º.

Entre eles, relembrou a dificuldade vivida após a perda de sua mãe, Margot Proença Gallo, morta a facadas pelo seu marido e pai da atriz, Augusto Carlos, quando a Maitê tinha cerca de 12 anos.

"Quando minha mãe se foi, fui parar num pensionato de luteranos em Minnessotta. Me acolheram no momento de maior tristeza da minha vida", relembrou.

Na sequência, contou detalhes sobre o momento de reencontro com o casal de religiosos que a ajudou: "Fui pra Minnessotta anos depois e falei pra ele sobre como eles tinham me salvado. Eu não tinha pai, não tinha mãe, não tinha casa, não tinha para onde ir, nada. Aquelas pessoas, de puro amor, acolheram a gente e deram o que a gente precisava, uma família. Pude falar isso pra eles. Foi uma choradeira".

"Só pedi mil desculpas de ter sido tão insuportável, aquela menina brava. Foi a coisa mais linda", contou.

A atriz também relembrou um relacionamento abusivo, novamente fazendo menção ao desfecho trágico de sua mãe: "A pessoa transtornada, fazendo coisas, querendo me botar em um carro com uma chuva de granizo para viajar com a minha filha pequena. E eu morrendo de medo que ele fosse me matar. Falei: ‘Meu Deus, vou repetir a história".

Montagem teatral em temporada no Rio Grande do Sul 

A peça 'O Pior de Mim', com texto e atuação o de Maitê Proença, chega ao Teatro Feevale, em, Novo Hamburgo, no dia 11 de outubro, em apresentação única, às 21h. Em interlocução direta com a plateia, Maitê faz uma contação de casos que partem de sua própria experiência, mas que são universais, abordando temas como a nova mulher de 60 anos, machismo e outros preconceitos. 

Nos dias 13 e 14 de outubro (sexta-feira e sábado), às 20h, e, dia 15 de outubro (domingo), às 18h, ela estará no Theatro São Pedro, em Porto Alegre. 


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