Margs abre exposição coletiva com obras de diversos artistas dos séculos XIX e XX

Margs abre exposição coletiva com obras de diversos artistas dos séculos XIX e XX

Mostra pretende resgatar exercício da contemplação proporcionado pelo registro do espaço e do tempo

Correio do Povo

Obra do inglês John Buxton-Knight integra a seleção a ser conferida no Margs

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Trinta e oito obras de 33 artistas pertencentes ao acervo do Margs e oito obras de Carlos Petrucci, que fazem parte da coleção do acervo da antiga Pinacoteca Aplub de Arte Rio-Grandense, hoje denominada Fundacred, estão reunidas em “A paisagem no tempo: Carlos Petrucci e o acervo do Margs”, com abertura nesta terça-feira, no Margs (Praça da Alfândega, s/nº).

A mostra pretende resgatar o exercício da contemplação proporcionado pelo registro do espaço e do tempo, dentro da poética de cada artista. O espectador é convidado a realizar essa parada para apreciar uma cena, um ambiente ou um lugar. A temática da paisagem na arte pode parecer um gênero tradicional, porém a observação do meio ambiente foi utilizada como inspiração por vários artistas dos séculos XIX e XX.

O grande destaque da exposição é o pintor gaúcho Carlos Petrucci, que se dedicou à pintura de paisagem ao longo de sua trajetória. O artista iniciou seus estudos artísticos com Adail Costa em Pelotas, e, em 1938, veio a Porto Alegre, trabalhando de forma autodidata. Realizou sua primeira individual, em 1947, no auditório do Correio do Povo, iniciando seu percurso em mostras coletivas e individuais, além de realizar cenários para o teatro gaúcho. Produziu, ainda, murais com técnicas diversas em diversos locais, como o Edifício Santa Cruz, em Porto Alegre, principalmente na pintura.

Pode-se encontrar a expressão dessa poética em diversos artistas importantes para a história da arte no Sul, como Libindo Ferrás, Ado Malagoli, Ângelo Guido, Francis Pelichek, Maristany de Trias, Edgar Koetz, dentre outros escolhidos para integrar a exposição. Os temas das pinturas de Petrucci se referem a realidades históricas e cotidianas. Sua importância, de uma ou de outra forma, se banaliza diante da reflexão profunda e sintetizadora sobre a temporalidade que faz seu cerne. Visitação, até 24 de setembro, sempre de terças a domingos, das 10h às 19h.

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