Margs apresenta a exposição “Liciê Hunsche – Fios de memória”

Margs apresenta a exposição “Liciê Hunsche – Fios de memória”

A mostra resgata a trajetória da artista, apresentando um conjunto de obras produzidas entre os anos 1970 e 1990

Correio do Povo

Artista nascida em Porto Alegre, Liciê Hunsche (1924-2017) foi destaque na tapeçaria e arte têxtil

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A partir deste sábado, 29, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), apresenta a exposição “Liciê Hunsche – Fios de memória”. A abertura acontece às 10h30min, e permanecerá em cartaz até 30 de julho, ocupando duas salas no 2º andar do Museu. A visitação é gratuita, de terça-feira a domingo, das 10h às 19h (último acesso às 18h).

Artista nascida em Porto Alegre, Liciê Hunsche (1924-2017) foi destaque na tapeçaria e na arte têxtil, participando de diversas exposições no Brasil e no exterior. Nos anos 70 e 80, atuou numa renovação dessa linguagem com artistas como Jacques Douchez, Norberto Nicola, Zoravia Bettiol, Yeddo Titze e Berenice Gorini.

No cenário gaúcho da arte têxtil, Liciê foi relevante não somente por sua produção, mas também, por sua atuação. Ainda na década de 70, a artista se associou ao primeiro Centro Brasileiro da Tapeçaria Contemporânea, criado em 1975. Passou a ser diretora do Centro Gaúcho de Tapeçaria Contemporânea (CGTC), em 1980. Além disso, seu ateliê – que conta com espaços para tingimentos, cardagem e tecelagem – tornou-se um ponto de encontro e referência para toda uma geração de artistas ligados aos têxteis.

A exposição resgata a trajetória da artista, apresentando um conjunto de obras produzidas entre os anos 1970 e 1990, através de uma seleção de peças da coleção da família e do Acervo Artístico do Margs, bem como uma grande seleção de uma vasta documentação sobre a sua vida e atuação. A curadoria é de Carolina Bouvie Grippa, responsável pelo projeto e pesquisadora que tem se dedicado a investigar e resgatar o relevante papel e lugar da tapeçaria e da arte têxtil na história da Arte do RS.

Trata-se da primeira mostra retrospectiva sobre a artista gaúcha. A exposição é uma iniciativa da família da artista – que preserva a memória de Liciê mantendo ativo o seu ateliê e a guarda de suas obras e documentação. Também assinala o papel desempenhado pelo Margs como difusor e legitimador da arte têxtil nas décadas de 70 e 80, quando promoveu diversas exposições e adquiriu obras. 


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