Margs reabre com duas exposições inéditas
Público pode conferir as individuais de Lia Menna Barreto e de Bruno Gularte Barreto
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As exposições inéditas “Lia Menna Barreto: A boneca sou eu — Trabalhos 1985-2021" e “5 CASAS”, de Bruno Gularte Barreto, são abertas nesta terça-feira no Margs (Praça da Alfândega, s/n). As mostras marcam o retorno do Museu, com visitação de acordo com as novas orientações do governo do Estado do RS em relação à pandemia da Covid-19.
A trajetória da artista Lia Menna Barreto pode ser conferida em “A boneca sou eu — Trabalhos 1985-2021”, composta por dezenas de obras entre objetos, esculturas, sedas,instalações, pinturas e desenhos realizados desde 1985, além de documentos e registros visuais que complementam e ampliam a experiência. Lia é considerada uma das mais notáveis artistas entre a chamada Geração 80 no Rio Grande do Sul. Desde os anos 1990, é nome destacado e com ampla inserção no circuito de arte contemporânea brasileira e mesmo internacional.
Essa é a maior mostra já realizada da artista e a primeira a reunir um conjunto de obras tão extenso e abrangente de sua carreira, traçando um panorama da trajetória de mais de 30 anos de uma produção pautada pela liberdade de trânsito e contaminações entre múltiplas linguagens e materiais, na intersecção entre arte, vida e cotidiano. A exposição ocupa os espaços expositivos do primeiro andar do museu - as galerias das Pinacotecas, as Salas Negras e a Sala Aldo Locatelli, além do foyer.
Também ganha individual “5 CASAS". de Gularte Barreto”, que retrata a busca pelas memórias de infância do artista sobre a pequena cidade no interior do Rio Grande do Sul, onde nasceu, suas complexidades e contradições. São fotografias, foto-instalações, objetos e vídeos que lidam com os conceitos de memória, autobiografia e autoficção.
O público será conduzido a conhecer uma velha professora de francês tocando um piano desafinado; um homem que vive há mais de 40 anos sozinho em uma fazenda mal assombrada; um grupo de freiras que conduzem uma escola de ensino fundamental, um jovem sofrendo bullying, e um menino cujos pais morreram. A mostra ocupa a Galeria Iberê Camargo e a Sala Oscar Boeira no segundo andar do Margs.
Em razão da necessidade de coordenar o funcionamento do Margs com as obras em andamento, além da pandemia, a visitação se dará de modo parcial e gradual. No máximo 15 visitantes simultâneos (sendo grupos até 6 pessoas), controle de fluxo de entrada, uso obrigatório de máscara, medição de temperatura e distanciamento. É necessário o agendamento prévio pela plataforma Sympla. De terça-feira a domingo, das 10h às 19h.