Megadeth percorre clássicos da carreira em duas horas de show

Megadeth percorre clássicos da carreira em duas horas de show

Banda norte-americana tocou em Porto Alegre nesta terça-feira

Chico Izidro

Com Kiko Loureiro na guitarra, banda norte-americana tocou em Porto Alegre nesta terça

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Com a presença do guitarrista brasileiro Kiko Loureiro, ex-Angra, a banda norte-americana de thrash metal Megadeth se apresentou na noite de terça-feira no Pepsi On Stage, em Porto Alegre, na turnê "Dystopia". E foi um espetáculo memorável, o terceiro do grupo liderado pelo guitarrista Dave Mustaine na cidade – os outros dois ocorreram em 2010, na turnê de 20 anos do clássico "Rust in Peace", no mesmo local, e em 2013, abrindo para o Black Sabbath, no estacionamento da Fiergs.

E a expectativa do show era enorme por causa exatamente de Kiko Loureiro. E não houve decepção para nenhum fã. Afinal o virtuose da guitarra mostrou uma interação enorme com Mustaine. Completam a banda o baixista David Ellefson (baixo) e o baterista belga Dirk Verbeuren (ex-Soilwork).

O espetáculo começou exatamente às 21h10min – quem abriu para o Megadeth foi a gaúcha It’s All Red. E logo de cara o petardo “Hangar 18”, do clássico "Rust in Peace" (1990). E prosseguiu por quase duas horas, passando por um repertório que juntou vários sucessos dos mais de 30 anos de existência da banda, incluindo faixas do mais recente disco, "Dystopia", que já contou com a contribuição de Kiko Loureiro, em faixas como "The Threat is Real”, “Post American World” e a música que batiza o trabalho.

E o ex-Angra mostrou estar muito à vontade ao lado de Mustaine, que não se mostrou aborrecido pelo público gritar quase o tempo todo “Kiko, Kiko”. Mas o público queria mesmo era curtir as músicas clássicas, que estavam lá em peso.  Além de "Hangar 18", "Rust in Peace"  teve também “Poison Was the Cure”, “Dawn Patrol” e "Tornado of Souls".

O Megadeth também não deixou de lado a bela “A Tout Le Monde”, do disco "Youthanasia", de 1994, e "Trust", do "Crypting Writings", de 1997, e as poderosas "Sweating Bullets", “Symphony of Destruction” (NR: a minha música favorita) - ambas de "Countdown to Extinction", 1992 -  e “Wake up Dead” (de "Peace Sells... but Who's Buying?", de 1986). O relógio apontava 22h35min quando o baixo de Ellefson anunciou a abertura do bis com “Peace Sells ("de Peace Sells... but Who's Buying?"), musicaço, e uma surpresa no palco com a figura do mascote da banda, o Vic Rattlehead, de terno e gravata e mandando meloiks (o sinal da mão chifrada) para a galera.

Na sequência, Mustaine e sua trupe apresentaram uma música emblemática na carreira do guitarrista, "Mechanix" ("Killing Is My Business... and Business Is Good!", de 1985). Ele a criou ainda quando estava no Metallica, que a usou no disco de estreia "Kill’Em All", e rebatizada de “The Four Hourseman”.

O show se aproximava do final. Restava somente outra clássica “Holy Wars... The Punishment Due” ("Rust in Peace"), a última música da noite. Ficaram todos felizes, músicos, e público, extasiados por poder curtir clássicos presentes em suas vidas desde meados da década de 1980, entre eles eu, fã de carteirinha desde que comprei na finada Megaforce o “Peace Sells”.

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