Membros do Pink Floyd são homenageados na universidade em que estudaram

Os dois únicos membros vivos da primeira formação do Pink Floyd, Roger Waters e Nick Mason, voltaram à universidade onde estudaram para uma homenagem aos 50 anos do grupo, formado em 1965. O evento aconteceu esta semana, quando a dupla ajudou a inaugurar uma placa de honra na University of Westminster, local onde deram os primeiros passos para a formação daquela que viria a ser uma das maiores bandas de rock progressivo de todos os tempos.

Bem-humorados e sem esconder a satisfação, eles também falaram sobre diversos assuntos, como os serviços de streaming e a possibilidade de uma reunião com os membros remanescentes. Segundo Waters, a grande vantagem do Pink Floyd foi ter abrangido uma época em que o universo online sequer existia. “Ter vivido enquanto havia um mercado de música e a tomada de controle do Vale do Silício não havia acontecido é um privilégio. Você conseguia viver de compor, gravar e tocar músicas para as pessoas”, disparou.

Mason, por sua vez, tentou imaginar como seria se a banda fosse formada nos dias de hoje: “Se fôssemos ao Britain’s Got Talent, acho que não passaríamos da primeira fase, não éramos nada bons”, ironizou. Quanto a uma nova reunião do Pink Floyd, Waters foi categórico afirmando que essa possibilidade está fora de cogitação. “A vida, depois de tudo, fica cada vez mais curta e conforme você se aproxima do fim dela, o tempo se torna mais e mais precioso. Você deve se dedicar a fazer as coisas que quer, não dá pra ficar olhando para trás”.

Além de Waters e Mason, participaram da primeira formação da banda, em 1965, o guitarrista Syd Barrett, morto em 2006, e o tecladista Richard Wright, que faleceu em 2008.