Microsoft busca levar Internet a milhões na África, Guatemala e México

Microsoft busca levar Internet a milhões na África, Guatemala e México

A gigante do setor tecnológico disse que iria iniciar o projeto do satélite imediatamente

AFP

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A Microsoft anunciou nesta quarta-feira (14) planos para fornecer acesso à Internet via satélite para 10 milhões de pessoas, metade delas na África, mas também em países como Guatemala e México, como parte dos esforços para reduzir a divisão digital com o mundo em desenvolvimento.

Em uma cúpula com líderes africanos em Washington - liderada pelo presidente americano, Joe Biden -, a gigante do setor tecnológico disse que iria iniciar o projeto do satélite imediatamente, com a prioridade de levar Internet, pela primeira vez, a partes do Egito, do Senegal e de Angola.

O presidente da Microsoft, Brad Smith, disse que a empresa ficou impressionada com seus engenheiros em Nairóbi e Lagos. Na África, "não faltam talentos, mas há uma grande falta de oportunidades", declarou Smith à AFP.

Na parceria com o provedor de satélite Viasat, a Microsoft disse que fornecerá Internet na Guatemala, no México e em partes remotas dos Estados Unidos. Também intensificará os esforços na Nigéria e na República Democrática do Congo.

Smith explicou que o maior obstáculo ao acesso à Internet tem sido a falta de eletricidade, que não é garantida para aproximadamente metade dos africanos.

"Para as pessoas que não vão lá, ou não passam tempo pensando na África, é difícil imaginar. Porque a eletricidade, na minha opinião, é a maior invenção do século XIX", disse Smith.

"Quando se pensa em banda larga, não se pode ter acesso à Internet em qualquer velocidade sem acesso à eletricidade", acrescentou.

Segundo Smith, a Microsoft se concentrou em encontrar soluções de baixo custo em áreas onde não há Internet, mas também não há energia elétrica.

Este projeto faz parte da Iniciativa Airband, da Microsoft, que visa a fornecer acesso à Internet a 250 milhões de pessoas até o final de 2025. Cerca de 100 milhões dos beneficiados pela medida estão na África.

Mais de um terço da população mundial, em torno de 2,9 bilhões de pessoas, nunca se conectou à Internet, apesar dos rápidos avanços nos países desenvolvidos e em algumas das principais economias emergentes, de acordo com a União Internacional de Telecomunicações da ONU.


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