Ministro da Cultura destaca a relevância econômica da indústria criativa no País

"Temos um milhão de empregos diretos, e mais de R$ 10,5 bilhões de tributos são gerados apenas no âmbito do governo federal pelo conjunto destas atividades, que cresceu nos últimos anos", enfatizou. Sá Leitão apontou também que, dentro das atividades culturais e criativas está desde o pequeno artesão, que precisa de apoio e estilo, até os grandes festivais, mostras e os grandes nomes da cultura. Apontou ainda para a priorização de ações voltadas ao patrimônio histórico pois, em sua avaliação, "têm impacto importante na autoestima dos povos e no impacto da economia".

Na visita de hoje, o ministro disse ter assistido em Brasília ao filme "Nada a Perder", de Alexandre Avancini, e elogiou a obra e a iniciativa que significou levar o público aos cinemas. "Foi um público grande e recebi aqui no meu celular os dados de que foram 506 mil espectadores somente no Projeto ‘Cinema Solidário’, que percorreu 341 cidades", ressaltou. "Isso é sensacional como iniciativa de ampliação de público e de promover também o acesso às salas de cinema", disse.

“Uma iniciativa sensacional também de vencer a inércia, pois a maior força que um país tem é a capacidade de realização de seus habitantes", resumiu. Para Sá Leitão, as medidas que o governo toma têm sua importância, mas "nada substitui uma sociedade ativa, presente e que supera barreiras". "Precisamos ter iniciativas que estimulem a isso", concluiu.

O ministro Sergio Sá Leitão, que segue agenda hoje em Porto Alegre, tem uma trajetória profissional que inclui, além da direção da Agência Nacional do Cinema (Ancine), ocupou posição de Chefe de Gabinete do Ministério da Cultura durante a gestão do ex-ministro Gilberto Gil e de Secretário Municipal de Cultura do Rio de Janeiro.