Morgan Freeman exige retratação da CNN por matéria que o acusa de assédio

Morgan Freeman exige retratação da CNN por matéria que o acusa de assédio

Carta de 10 páginas endereçada ao presidente da emissora afirma que artigo causou graves injúrias

Correio do Povo

Ator já se pronunciou outras vezes pedindo desculpas a "quem quer que tenha ofendido"

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O advogado de Morgam Freeman exigiu a retratação e um pedido de desculpas da emissora CNN pela matéria que acusou o ator de assediar oito mulheres. Depois de dois pronunciamentos de Freeman se desculpando pelo ocrorrido, o advogado endereçou uma carta de 10 páginas ao presidente da CNN, Jeff Zucker. As informações são da revista The Hollywood Reporter.

Na carta, o advogado afirmou que a máteria "infringiu injúrias severas" na reputação e carreira de Freeman: "No mínimo, a CNN precisa imediatamente fazer uma retratação e pedir desculpas ao Sr. Freeman pelos mesmos canais, e com o mesmo nível de atenção, que costumava atacá-lo injustamente em 24 de maio", diz a carta do advogado Robert M. Schwartz.

Também foi dito na carta que uma invetigação própria teria supostamente constatado que a CNN manipulou depoimentos. De acordo com eles, a entrevistada Tyra Martin já registrou duas ocorrências em que afirmou que a emissora depurtou seu testemunho. Ainda segundo o texto, outra suposta vitima, identificada como Lori McCreary teria dito à CNN que Freeman nunca a assediou.

Outro testemunho questionado pelo advogado foi o da jornalista Chloe Melas. No artigo, Melas afirmou que o ator teria a segurado pelo braço e lançado olhares de cima a baixo enquanto falava coisas que a deixaram constrangida durante a coletiva do filme "Despedida em Grande Estilo". Segundo a carta, a acusação não tem "bases razoáveis" uma vez que o vídeo da entrevista não mostra tal comportamento.

Em resposta a emissora CNN declarou que permanece de acordo com seu artigo e que irá responder fortemente a qualquer tentativa de intimidação de Freeman: "As acusações infundadas feitas pelos advogados do Sr. Freeman são decepcionantes e difíceis de serem conciliadas com as declarações públicas do Sr. Freeman. A CNN se mantém de acordo com suas reportagens e responderá fortemente a qualquer tentativa do Sr. Freeman ou dos seus representantes de intimidar nossa cobertura desta importante questão pública", disse a rede de notícias em comunicado.

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