Morre cineasta espanhol Carlos Saura aos 91 anos

Morre cineasta espanhol Carlos Saura aos 91 anos

O diretor e roteirista morreu, nesta sexta-feira, dia 10, de insuficiência respiratória

AFP

Carlos Saura, diretor de clássicos do cinema, como "Amor Bruxo" e "Carmen"

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O cineasta Carlos Saura, considerado uma das grandes figuras da sétima arte espanhola com mais de 50 filmes, morreu nesta sexta-feira aos 91 anos, anunciou a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha.

Saura "morreu hoje em sua casa aos 91 anos, cercado por seus familiares queridos", escreveu a Academia no Twitter, onde o descreveu como "um dos cineastas fundamentais da história do cinema espanhol".

Saura assina grandes produções como "Cría cuervos" (1976), "Bodas de Sangue" (1981) e "Carmen" (1983), indicado ao Oscar de Melhor filme Estrangeiro. Seus filmes retratam tramas que sempre envolvem música e dança, com "Carmen", no qual Paco de Lucia fez participação, e o flamenco comanda a produção, com trechos da ópera "Carmen", de Bizet.  

"Bodas de Sangue", baseado na peça homônima de Federico Garcia Lorca, também tem o flamenco como atração, além de "Amor Bruxo" (1986), um drama passional.

"Tango" (1998) traz o tango para contar a história de amor de Mario Suárez, um diretor talentoso, que foi abandonado pela esposa. Para superar sua dor, começa uma produção de um filme sobre o tango. 

Já "Fados" (2007) apresenta um mosaico do gênero musical mais emblemático da alma portuguesa, com participação de dançarinos e músicos como Cesária Évora e os brasileiros Caetano, Chico Buarque e Toni Garrido.

Seu trabalho mais recente foi em "Las paredes hablan", lançado em 2022.


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