Morre na Alemanha o ator e diretor Sérgio Etchichury, aos 62 anos

Morre na Alemanha o ator e diretor Sérgio Etchichury, aos 62 anos

Serginho faleceu em Berlim nesta quinta-feira com problemas cardíacos; corpo será velado e cremado na capital alemã

Correio do Povo

Sérgio Etchichury morreu nesta quinta-feira em Berlim, aos 62 anos

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O ator e diretor gaúcho Sérgio Etchichury morreu nesta quinta-feira, aos 62 anos, em Berlim, na Alemanha, por volta das 8h no horário brasileiro. Com complicações cardíacas, ele chegou a ser levado ao hospital na capital da Alemanha, mas não resistiu. A causa da morte, segundo apurou a reportagem do Brasil de Fato, foi dissecção de aorta, uma lesão na parede interna dessa artéria do coração. Serginho morava na Alemanha há 14 anos, onde desenvolvia um trabalho social em questões de gênero, raça e imigração. Na quarta-feira, ele havia participado do ensaio da produção "Einreisepass für Kunst" (Um Passaporte para a Arte), que tinha direção dele. Em junho, ele dirigiu em conjunto com a amiga Mirah Laline a peça "Die magische Schatzsuche" (A Mágica Caça ao Tesouro), com crianças refugiadas.


No RS, Sérgio atuou em grupos como o Ói Nóis Aqui Traveiz, Cia. Stravaganza, Cia. Rústica e Depósito de Teatro. Em 1998, ele conquistou o Prêmio Açorianos de melhor ator pelo espetáculo "Boca de Ouro", montagem do Depósito de Teatro para o texto de Nelson Rodrigues sobre o bicheiro temido e respeitado, dirigida por Roberto Oliveira. Na ocasião, atuou ao lado de Sandra Possani e Maria Falkembach. Com a Stravaganza, montou a peça “Uma professora muito maluquinha”, de Ziraldo, com direção de Adriane Motolla e colegas como Liane Venturella, Fernando Kike Barbosa no elenco. Com a Terreira, o último espetáculo em que atuou foi "Antígona, Ritos de Paixão e Morte", nos anos 1990. Serginho dirigiu espetáculos como "Mboitatá" e "O Negrinho do Pastoreio". No cinema, ele participou de curtas-metragens gaúchos como "Vênus" (2001), "Vaga-Lume" (2002),  "A Domicílio" (2006) e "A Terra Prometida" (2006).  

 

O ator deixa o marido, Loivo de Castro, e muitos amigos ligados ao teatro no Brasil e na Alemanha. O corpo está sendo velado em Berlim e será cremado igualmente na capital alemã. Uma homenagem ao ator e diretor está prevista para o próximo dia 30 de julho, às 17h30min, na Zona Cultural (Av. Alberto Bins, 900), administrada por coletivos de teatro. 


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