Morre o músico gaúcho Jerônimo Jardim

Morre o músico gaúcho Jerônimo Jardim

O artista faleceu no hospital Moinhos às 14h30min

Correio do Povo

Jerônimo Jardim deixa clássicos da MPB como legado

publicidade

Morreu, nesta quinta-feira, às 14h30min, o músico e escritor Jerônimo Jardim, que tinha mais de 50 anos de carreira artística. A informação foi divulgada por sua mulher, a médica veterinária e compositora Clair Fofonka da Silva Jardim. Haverá um velório público no Foyer Nobre do Multipalco Eva Sopher (Praça Marechal Deodoro, s/nº), das 10h, às 16h30min.

A cerimônia de despedida será às 18h no Crematório Metropolitano (Oscar Pereira, 584), em Porto Alegre.

Clair explica que o marido estava fraco e tinha várias comorbidades, entre elas artrite e vasculite reumatóide e doença pulmonar obstrutiva crônica. Também tinha problema cardíaco e usava marca-passo. Em maio, ele teve insuficiência cardíaca congestiva. Foi internado no hospital Moinhos de Vento, onde foi para CTI. O óbito ocorreu devido ao conjunto destes fatores respiratórios e cardíacos. 

Jerônimo Osório Moreira Jardim nasceu em 1944, em Jaguarão, mas cresceu em Bagé (RS). O compositor e escritor brasileiro iniciou sua carreira artística em 1970, em Porto Alegre. Em 1978, lançou seu primeiro disco solo, “Jerônimo Jardim”,  para a recém-inaugurada gravadora gaúcha Isaec. 

 Foi autor de sucessos nacionais como “Purpurina”, interpretada inicialmente por Lucinha Lins, em 1981, e “Moda de Sangue”, gravada por Elis Regina em 1979. O compositor teve canções gravadas por diversos intérpretes nacionais, se tornando famoso como compositor de MPB.

Também atuou como publicitário e exerceu a advocacia. Foi servidor no Tribunal Regional do Trabalho e professor de Direito e Processo do Trabalho na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande.

Como escritor,  foi autor de três peças para teatro e publicou cinco livros infanto-juvenis: “Cri-Cri, o grilo gaudério” (Editora Tchê), “O Clube da Biblioteca contra a Bruxa Pestiléia” (Editora Vozes), “A revolta dos pincéis” (Editora Vozes), “Titinho e os tênis mágicos” (Editora LP&M) e “Sob fogo cruzado” (Editora LP&M).

Deixou dois filhos, Thaís Ferreira Jardim e Flávio Ferreira Jardim.

 


Mais Lidas

Guia de Programação: a grade dos canais da TV aberta desta segunda-feira, dia 29 de abril de 2024

As informações são repassadas pelas emissoras de televisão e podem sofrer alteração sem aviso prévio

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895