Mosqueteiros, paranoias e intrigas

Mosqueteiros, paranoias e intrigas

Entre as estreias nos cinemas está ‘Os Três Mosqueteiros’ e ‘Beau Tem Medo’

Marcos Santuario

Primeira parte de nova adaptação do romance histórico originalmente escrito por Alexandre Dumas chega aos cinemas

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Os amantes da história dos mosqueteiros, originalmente escrita pelo francês Alexandre Dumas, podem se entusiasmar com a estreia hoje de “Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan”. Dirigido pelo francês Martin Bourboulon a nova aventura dos espadachins chega aos cinemas dividida em partes. A primeira agora e a outra até o final deste ano. A narrativa foi inicialmente publicada como folhetim no jornal Le Siècle, em março a julho de 1844 e logo lançada como livro no mesmo ano. Em 1846 ganhou nova edição por J. B. Fellens e L. P. Dufour com ilustrações de Vivant Beaucé. Em sua origem também foi uma obra dividida em partes. Começou sendo o volume inicial de uma trilogia, com base nos reinados dos reis Luís XIII e Luís XIV e da Regência que se instaurou entre os dois governos. 

A adaptação de 2023 tem D’Artagnan vivido pelo ator francês François Civil, de 33 anos. Encarna o jovem que sonha em fazer parte da guarda real, seguindo o que seu pai começou na tradição familiar. Os primeiros momentos da trama já vão dando os contornos da personalidade do jovem, que acaba chamando a atenção dos famosos três mosqueteiros, Athos, Porthos e Aramis. Não demora em ser aceito ao grupo e passa a lutar para garantir a segurança do soberano enquanto compartilha de alguns segredos da rainha. Entre algumas lutas, mortes e confrontos, a trama se revela mais no campo político do que no de batalhas.

As intrigas palacianas, capitaneadas pelo cardeal Richelieu, conselheiro do soberano, apimentam a trama. O elenco tem ainda os nomes de Vincent Cassel, Pio Marmaï e Romain Duris, dando vida aos mosqueteiros, além da sempre linda Eva Green, que interpreta Milady. Aliás, é seu personagem que dá nome a sequência do filme que chega até dezembro nos cinemas: “Os Três Mosqueteiros: Milady”.

Outra novidade nas telonas vem da mente do criativo cineasta Ari Aster, responsável pela estreia de “Beau tem Medo”. Depois de ser aplaudido por realizar “Hereditário” e “Midsommar”, Aster dirige Joaquin Phoenix como um homem ansioso e paranoico que mora sozinho em um apartamento no centro da cidade. Cada momento de sua vida é angustiante de tenso. Na trama ele prepara para visitar a mãe mas, inesperadamente, sua vida é tomada pelo caos de forma surrealista. Em atos e imagens, literalmente. Por estradas misteriosas é obrigado a confrontar sua própria vida.


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