Mostra "Cidade Não Vista" é uma das atrações da 8ª Bienal do Mercosul

Mostra "Cidade Não Vista" é uma das atrações da 8ª Bienal do Mercosul

Exposição segue em cartaz até 15 de novembro em Porto Alegre

Correio do Povo

Obra de Oswaldo Chá está na chaminé da Usina

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A 8 Bienal do Mercosul, que está em cartaz em Porto Alegre até 15 de novembro, é dividida em núcleos. Um dos mais interessantes é a mostra "Cidade Não Vista", que busca atrair os olhares do público para espaços que cotidianamente nem sempre são reparados, mas são ícones da cidade e que estão, muitas vezes, inacessíveis. Em um processo de arqueologia urbana, foram escolhidos nove locais do Centro da Capital, que, recebendo a intervenção de um artista, ganham, desta forma, a possibilidade de uma nova experiência sensorial.

Entre eles está a Prefeitura de Porto Alegre. No Paço Municipal (Praça Montevidéu, 10), o prédio recebeu a obra do japonês Tatzu Nishi. O artista criou um quarto incorporando elementos da própria fachada. Para vê-lo, é preciso subir uma escada montada em frente à prefeitura.

Na chaminé da Usina do Gasômetro, está a obra de Oswaldo Maciá. Ao entrar na chaminé, se pode ouvir "uma sinfonia de bigornas" que tocam o "martinete", um ritmo cigano espanhol, através de quatro caixas de som.

Junto ao Aeromóvel (em frente à Usina do Gasômetro) está a criação de Pedro Palhares, que consiste em canos de PVC, instalados em dez pilares presos verticalmente e em dois pontos horizontais, que reproduzem o som da rua. Na Livraria Garagem dos Livros (rua General Salustiano, 214, em frente ao Aeromóvel) está a criação de Elida Tessler, que cruza o acervo de livros do local com um texto inédito de Donald Schüller, intitulado "Ist Orbita". A obra consiste em uma enciclopédia, placas de identificação para estantes e uma intervenção sonora.

Também enfatizando os sons, a obra de Vítor César pode ser experienciada na Escadaria da rua João Manoel (em frente à Casa M, um espaço da Bienal, na rua Fernanda Machado, 513). Através de interfones instalados em uma ponta e outra da escadaria, permitem que as pessoas se comuniquem por meio dos equipamentos.

Na cúpula da Casa de Cultura Mario Quintana (Andradas, 736) está a obra "(Prelúdio) Shhhh", de Valeska Soares e "O Grivo", composta por 32 caixas de som, que reproduzem chiados.

Nos Jardins do Palácio Piratini, hinos nacionais dos países que integram o Mercosul são tocados em seis alto-falantes, na criação de Santiago Serra. E, no viaduto Otávio Rocha está a obra de Marlon de Azambuja, em que as estátuas localizadas na avenida Borges de Medeiros, na parte de baixo do viaduto, são revestidas de fitas vermelhas. Entrada franca.


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