Mostra "Retratos de Kinshasa" apresenta sete filmes do Congo

Mostra "Retratos de Kinshasa" apresenta sete filmes do Congo

A programação começa na Cinemateca Capitólio nesta terça-feira

Correio do Povo

Filme ‘Caminho para Kinshasa’ foi considerado uma revelação do cinema do Congo

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A mostra “Retratos de Kinshasa” exibe sete filmes que revelam diferentes aspectos do cotidiano vivido na capital da República Democrática do Congo. A seleção começa a ser apresentada hoje e segue até o dia 28 de maio na Cinemateca Capitólio (rua Demétrio Ribeiro, 1085), Centro Histórico de Porto Alegre. A programação tem o apoio da Cinemateca da Embaixada da França e do Institut Français.
A cidade de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, vibra com as histórias de seus habitantes: de jovens estrelas da música eletrônica a aspirantes a boxeadoras, de cantoras talentosas que precisam conciliar a arte com as responsabilidades familiares às gangues que reivindicam seu território através da moda, de grupos dedicados à street art aos parentes que buscam os direitos das vítimas de guerras. A realidade multifacetada do país situado na África Central, independente desde 1960, é iluminada a partir dos retratos criados nas ficções e nos documentários.
Entre os títulos a serem exibidos, estão “Felicidade”, dirigida pelo franco-senegalês Alain Gomis (2017), e “Maki’la”, longa de estreia da congolesa Machérie Ekwa Bahango (2018); e documentários reveladores como “Victoire Terminus” (2008) e “Sistème K” (2019), dirigidos por Renaud Barret. “Caminho para Kinshasa”, de Dieudo Hamadi (2020), grande revelação do cinema do país, foi exibido em Cannes.
A programação também apresenta a cópia restaurada de um clássico do cinema africano, “A Vida é Bela”, realizado em 1987 por Mweze Ngangura e Benoit Lamy, com foco na vibrante vida noturna de Kinshasa, e uma sessão especial do documentário “Quando Éramos Reis”, de Leon Gast, que narra o célebre evento “The Rumble in the Jungle”, a luta entre os boxeadores George Foreman e Muhammad Ali promovida pelo ditador Mobutu Sese Seko, que comandou o país entre 1965 e 1997.
As sessões serão realizadas às 15h, 17h e 19h. O valor do ingresso é R$ 10,00.


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