Mulher que acusa Weinstein de tráfico sexual aponta cúmplices do magnata
Kadian Noble afirma que assistente do produtor tinha conhecimento de caso de agressão
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"Ela ficou tentando me garantir que ele era um homem bom, que havia se portado bem com ela", declarou a jovem de origem jamaicana, atualmente residente britânica. "Me disse que escrevesse uma carta", para explicar "tudo isso que (eu sentia) e que ela se assegurava que a carta chegaria" ao produtor.
Kadian Noble, de 31 anos, comentou ter percebido que "este homem tinha muitos muros ao seu redor" e não escreveu a carta. Não houve resposta à queixa ou reparação pelo dano. Essa é a primeira vez que uma suposta vítima aponta diretamente uma pessoa do entorno profissional de Harvey Weinstein, embora outras tenham mencionado ter sido deixadas voluntariamente sozinhas com o produtor em um quarto de hotel.
Contactada pela AFP, a ex-colaboradora de Weinstein, que já não faz parte da companhia do magnata, não respondeu. Kadian Noble processa Weinstein civilmente em Nova Iorque por "tráfico sexual", uma categoria jurídica que pode estar relacionada com atos cometidos por cidadãos americanos fora dos Estados Unidos. O advogado da suposta vítima disse que ela informaria os fatos às autoridades francesas que são competentes em matéria penal porque o incidente ocorreu em Cannes.