Museu de Arte do Rio Grande do Sul pode fechar as portas
Problemas com sistema de ventilação e desgaste nas obras em exposição ocorrem há um ano
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O ar-condicionado das pinacotecas há seis meses funcionava de forma alternada. “Nos dias que para de funcionar, são enviados técnicos que não resolvem o problema. A Sedac justifica argumentando que há dificuldades administrativas, como a de realizar a licitação para o conserto”, comenta Beatriz. Ela salienta que se nada for feito pelo governo, a associação pretende promover uma campanha junto às empresas privadas para realizar o conserto dos aparelhos. O curador José Francisco Alves acrescenta que o acervo da instituição, composto por mais de 3 mil obras, corre risco ao ser exposta à alta temperatura.
O diretor do Margs, Gaudêncio Fidelis, pontua que a preocupação com as obras e o bem-estar dos funcionários é imensa. “O museu está próximo de um colapso, sem a climatização. Estamos tendo reuniões com a Sedac para resolver o problema, mas isso já se arrasta há um ano”, confessa. Ele recebeu a orientação da AAMargs e acredita que, se a temperatura subir muito nos próximos dias, a solução será fechar o museu. Penalizado, é resistente a atitude extrema, pois acabaria prejudicando a exposição, em cartaz, “ Cromomuseu”. A Sedac, por meio de sua assessoria de imprensa, informa que espera que tudo esteja resolvido em dez dias e adianta que está providenciando a compra das peças de reposição para o conserto do ar-condicionado.