Museu Joaquim Felizardo lança projeto de restauração do Solar Lopo Gonçalves
Apresentação do projeto é nesta quarta, dia 13 de março, às 18h, quando a instituição completa 45 anos
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O Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo divide espaço com diversos bares na rua Rua João Alfredo, em plena Cidade Baixa. Neste cenário, o casarão se destaca ao abrigar e preservar a memória de Porto Alegre.
“Os museus guardam as memórias das nossas comunidades para que a história possa ser contada no futuro. É importante que essas instituições mantenham suas reservas técnicas nas condições adequadas, que possam receber pesquisadores de forma correta e, por meio de exposições, mostrar seus acervos, levando conhecimento aos cidadãos”. É esse o escopo do “Projeto De Restauração e Revitalização Do Museu De Porto Alegre Joaquim Felizardo — Primeira Etapa”, que será apresentado oficialmente ao público, nesta quarta-feira, dia 13 de março, às 18h, no pátio do solar histórico, na Rua João Alfredo, 582.
A data do evento marca o aniversário de 45 anos do Museu, criado em 1979. Em dezembro do mesmo ano o Solar Lopo Gonçalves, construído entre 1845 e 1853, então em ruínas, é tombado como patrimônio. Em 1982, após a sua primeira restauração, passa ser a sede do Museu.
Patrimônio
É justamente o imponente casarão, também conhecido como a Casa da Magnólia, que receberá melhorias. Nesta primeira fase da revitalização estão sendo feitos o levantamento de todas as patologias do imóvel e a elaboração dos projetos arquitetônicos e complementares — de Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), de Proteção Patrimonial, da parte elétrica, luminotécnico no entorno da edificação, de climatização e de acessibilidade — sob responsabilidade da Arquium Construções e Restauro. A Pantheon Patrimônio e Cultura é a empresa contratada para a elaboração dos projetos expográficos.
Neste primeiro momento, está prevista ainda a produção de um audiovisual, para ser disponibilizado via internet, que acompanha todas as etapas do projeto. A realização fica a cargo da EXP Transmídia, que iniciou as gravações durante o escaneamento da área externa do Museu no início de fevereiro.
Segundo a diretora do Museu, a jornalista Elizabeth Corbetta, “a restauração é um sonho antigo e vai permitir que o Solar seja, no seu todo, um espaço cultural. O prédio em si é um monumento. Com este restauro serão ampliadas suas áreas expositivas, dando maior visibilidade às riquezas que aqui estão guardadas e democratizando o conhecimento.”
O projeto tem financiamento da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), planejamento e gestão de Cida Cultural, patrocínio da CMPC, apoio da Associação dos Amigos do Museu de Porto Alegre (Amupoa) e realização do Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo, da Prefeitura de Porto Alegre e do Ministério da Cultura e Governo Federal.