Museu lança financiamento para restaurar sapatos de “O Mágico de Oz”

Museu lança financiamento para restaurar sapatos de “O Mágico de Oz”

Peça usada por Judy Garland está em exposição no Instituto Smithsonian desde 1979

Correio do Povo

Museu é mantido por fundos federais, mas frequentemente pede ajuda privada

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O Museu Nacional de História Natural do Instituto Smithsonian, em Washington D.C., pediu ajuda ao público para salvar um dos itens mais valiosos do cinema e que desde 1979 faz parte de sua exposição permanente. A diretoria do local lançou um financiamento coletivo para um projeto de restauração dos icônicos sapatos vermelho-rubi que levaram Dorothy, interpretada por Judy Garland, de volta ao Kansas no final de “O Mágico de Oz”. A campanha na plataforma Kickstarter pede 300 mil dólares para "conservas o calçado".

As peças, cravejadas por lantejoulas, foram produzidas especialmente para o filme de 1939 pelo departamento de criação do estúdio Metro-Goldwyn-Mayer. Eles não foram feitos para durar, somente para a ocasião, mas com o sucesso do musical, tornaram-se um símbolo da história mágica. Hoje, os sapatos estão desgastados, desbotados e se decompondo, e os fundos arrecadados servirão somente para a revitalização, mas também para desenvolver uma tecnologia avançada para ajudar com a preservação.

Uma porta-voz da instituição, Melinda Machado, anunciou que restaurar os sapatos será uma tarefa difícil, porque “são feitos de uma dúzia de materiais”. Suas lantejoulas à base de gelatina foram feitas de plástico em decomposição e também levaram contas de vidro. Feltro vermelho foi aplicado na sola para abafar o som da pisada enquanto Garland dançava. “Nós vamos ter que fazer várias investigações para chegar a um plano de tratamento que é compatível com todos os diferentes materiais”, disse.

O Smithsonian, importante instituição educacional e de pesquisa associada a um complexo de museus, foi fundado em 1846 e é mantido por fundos federais do governo dos Estados Unidos. Contudo, frequentemente solicita contribuições privadas para projetos que não cabem no orçamento. Esta é a segunda “vaquinha” do museu que, no ano passado, captou 700 mil dólares para preservar o traje espacial usado por Neil Armstrong quando pisou na lua em 21 de julho de 1969.



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