Musical circense "Barnum – O Rei do Show" chega a Porto Alegre

Musical circense "Barnum – O Rei do Show" chega a Porto Alegre

Apresentações acontecem no Teatro do Sesi, sábado (5) e domingo (6); Ingressos disponíveis no site da Sympla

Correio do Povo

O musical circense promete repetir o sucesso de sua estreia na Broadway, há quatro décadas, com Jim Dale e Glenn Close, e que conquistou dez indicações ao Prêmio Tony (o Oscar do teatro americano)

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Neste fim de semanda, nos dias 5 e 6, o Teatro do Sesi (Assis Brasil, 8787) recebe a turnê nacional "Barnum – O Rei do Show", musical que estreou na Broadway nos anos 1980. O espetáculo recebeu diversos prêmios Tony e até versão para o cinema. As sessões ocorrem sábado (5), às 20h30, e domingo (6), às 19h. Os ingressos podem ser adquiridos no site da Sympla ou na bilheteria do teatro (3 horas antes do início de cada sessão).

Para a versão brasileira – assinada por Claudio Botelho tem direção de Gustavo Barchilon, coreografia/direção de movimento de Alonso Barros e direção musical de Thiago Gimenes – foram escalados Guilherme Logullo para o papel-título e Kiara Sasso na pele da poderosa Charity. Outros destaques são as atrizes Renata Ricci, dando vida à antagonista Jenny Lind, e a gaúcha Valéria Barcellos, no papel da mítica Joice Heth, além de artistas do Cirque du Soleil.

O elenco estelar dará vida a uma história real que ganhou, no decorrer de sua história, fãs, lendas e muita especulação. O enredo ainda levanta debates importantes que ajudam a contar e a refletir sobre a humanidade, a igualdade e a inclusão. 

O musical baseado na vida do showman e empresário do ramo do entretenimento Phineas Taylor Barnum, cujo mais famoso empreendimento foi um museu itinerante, que era uma mistura de circo, zoológico e personagens freaks, com destaque, por exemplo, para uma mulher de 160 anos. 

Um comitê diverso foi montado para que a versão brasileira fizesse plena alusão aos dias atuais – a história do personagem principal fala de um mundo de outrora, mas com questões ainda pertinentes ao planeta atual. “A diversidade é o ponto central nesta versão contemporânea. Se em sua época ele poderia gerar controvérsias, é sabido que, amado ou odiado, verdadeiro ou mentiroso, Barnum levantou discussões calorosas”, afirma Barchilon. Afinal, o que é diferente? E por que não incluir e aceitar as diferenças?

Para além do pensar, Barnum – O Rei do Show é sobre se emocionar. Kiara Sasso dá vida à sua esposa, a poderosa Charity, mulher que fez os sonhos do marido possíveis e que confirma a velha máxima de que junto de um grande homem sempre existe uma grande mulher. Este o verdadeiro coração da história. 

Renata Ricci interpreta Jenny Lind, a contratada para uma turnê, que também é alvo de toda a atenção de Barnum – para o lamento de Charity. Já entre a trupe do circo, o destaque é a gaúcha Valéria Barcellos, uma mulher trans que encarna uma das atrações mais populares de Barnum: Joice Heth, conhecida em sua época como “a mulher mais velha do mundo”.

O musical circense promete repetir o sucesso de sua estreia na Broadway, há quatro décadas, com Jim Dale e Glenn Close, e que conquistou dez indicações ao Prêmio Tony (o Oscar do teatro americano). Entre outras versões, Barnum inspirou a edição cinematográfica, em 2017, com Hugh Jackman em seu elenco. 

A versão brasileira é financiada pela Lei Federal de Incentivo à Cultura com patrocínio master da Porto Seguro.

EQUIPE CRIATIVA

Claudio Botelho (versão brasileira) – São dele as versões de musicais, como Les Misérables, O Fantasma da Ópera, My Fair Lady, Miss Saigon, West Side Story, Família Addams, A Bela e a Fera, Cinderella, o Musical e Chicago. É vencedor de diversos prêmios, entre eles Mambembe, APTR, Shell, Bibi Ferreira, APCA e a Medalha da Ordem do Mérito Cultural, do MinC.

Gustavo Barchilon (direção artística) – Integrante da equipe artística da Magic Mike no West End (Londres), tem passagens nas equipes de Möeller e Botelho, bem como o espetáculo Amaluna, do Cirque de Soleil.

Alonso Barros (coreografia/dir. de movimento) – No Brasil, foi coreógrafo de importantes musicais, como Despertar da Primavera, Pippin, Peter Pan, A Noviça Rebelde, Cinderella e Chaplin, e recebeu três troféus como Melhor Coreografia pelo prêmio Bibi Ferreira. Na Itália e Alemanha, foi o responsável pela coreografia de West Side Story. Em Viena, recebeu prêmio pelo musical The Last Five Years. 


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