Número de apresentações no Araújo Vianna cai pela metade em 2014
Copa do Mundo e eleições podem explicar redução, garante Opus
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De janeiro a agosto deste ano, foram 22 datas utilizadas pela produtora. No mesmo período do ano passado, foram 39. Durante todo o ano de 2013, foram 65 apresentações. Em 2014, estão previstas 32, o que corresponde a uma queda de 50%.
Ontem, o procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Geraldo da Camino, esclareceu que as despesas do uso do auditório Araújo Vianna pela Prefeitura são obrigação da Opus. Medida cautelar do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) determinou que o Executivo suspenda pagamentos pela manutenção, conservação, limpeza e segurança do local.
Já a Opus defende que só cabe à empresa o pagamento dos custos de segurança e iluminação, por exemplo, em datas que a própria produtora fizer o uso do local. Ele garante que a empresa não recebeu valor algum da Prefeitura, o que sugere que a administração municipal pague.
A Opus é a permissionária do local e pode usar 75% das datas para a realização de eventos artísticos. A Prefeitura pode utilizar o local no restante dos dias. Konrath disse se orgulhar por ter trabalhado pela recuperação do auditório, até então abandonado. Avaliou que economicamente o negócio ainda não está atrativo e reconheceu que tanto o público quanto o privado devem amadurecer mais para que mais parcerias, como a que possibilitou o restauro do local de espetáculos, se repitam.