Nei Lisboa e Augusto Licks comemoram 40 anos do disco "Pra Viajar no Cosmos não Precisa Gasolina"

Nei Lisboa e Augusto Licks comemoram 40 anos do disco "Pra Viajar no Cosmos não Precisa Gasolina"

Dupla sobe ao palco do Teatro do Centro Histórico-Cultural Santa Casa em show comemorativo com sessão extra

Correio do Povo

Nei Lisboa e Augusto Licks se reúnem para comemorar em show que marca os 40 anos do álbum

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O primeiro álbum da carreira de Nei Lisboa, que veio a tornar-se um dos mais reconhecidos compositores gaúchos, completa 40 anos. Muitas das canções que integram essa obra foram compostas em parceria com Augusto Licks, guitarrista da fase de sucesso dos Engenheiros do Hawaii. Tanto o disco quanto o show foram produzidos pela Lance livre, empresa de Dedé Ribeiro, na época. Agora, eles se reúnem para um show que marca os 40 anos do álbum no Teatro do Centro Histórico-Cultural Santa Casa (av. Independência, 75), neste domingo, 15, às 18h (com sessão esgotada) e 21h. Os ingressos para a sessão extra estão disponíveis na Sympla.

Era o início dos anos 1980. Havia um movimento efervescente de estudantes e trabalhadores pelo fim da ditadura militar, encontros e discussões políticas, passeatas e manifestações. O Bar Ocidente abrira recentemente as portas e a cena musical florescia em rodas de som, festivais e shows ao ar livre. Jovens artistas lançavam seus primeiros discos: Nelson Coelho de Castro, Gelson Oliveira, Bebeto Alves, Nico Nicolaiewsky, Hique Gomez e tantos outros que vinham no embalo dos anos 1970.

Foi no final dessa década que se viu pela primeira vez nas ruas da cidade uma frase emblemática, que viraria filme: "Deu pra ti anos 70". Era a inovadora campanha de divulgação de um show de Nei Lisboa e Augusto Licks, no Teatro Renascença, em 1979, parceria que começou bem, fluiu e tornou-se uma das mais potentes da época. "Pra Viajar no Cosmos não Precisa Gasolina" surgiu desse contexto.

Canções novas

No espetáculo, além do repertório do antigo álbum, Nei e Augusto apresentarão parcerias nunca gravadas, acompanhados de Paulinho Supekóvia na guitarra, Giovanni Berti na percussão e Luiz Mauro Filho nos teclados. “O Augusto dirigiu musicalmente o disco e são as parcerias com ele que permanecem vivas. E essa comemoração é um saudoso reencontro também com toda uma geração, com a memória de um tempo onde utopias e delírios não eram vistoriados por algoritmos”, afirma Nei Lisboa.

Canções do início dos anos 1980 ainda presentes na memória estão no roteiro deste show, como a música que dá nome ao disco e outras: "Não me pergunte a hora", "Rabo de foguete", "Doody II", entre outras. “A história não é uma órbita circular, que nos permita voltar a um tempo anterior. Ela é uma mola espiral, que nos impulsiona. Ela permite que nos elevemos, e assim nos reencontremos num plano adiante, à frente. É uma emoção incalculável vivenciar isso reencontrando Nei Lisboa, tão extraordinário, tão fundamental. É muito mais do que uma honra”, reflete Augusto Licks.


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