Nick Mason e Roger Waters não descartam reunião do Pink Floyd

Nick Mason e Roger Waters não descartam reunião do Pink Floyd

Músicos consideram fazer apresentação especial no festival inglês de Glastonbury

Correio do Povo

Artistas afirmam que não têm muita informação sobre David Gilmour e que ele seria o maior empecilho

publicidade

Um dos nomes mais importantes do rock, o Pink Floyd, pode se reunir para uma apresentação especial no festival inglês de Glastonbury se depender do baterista Nick Mason e do baixista Roger Waters. Dois dos três integrantes do grupo ainda vivos, eles participaram na quinta-feira da abertura da maior exposição dedicada à banda, no museu Victoria & Albert, em Londres, e, durante coletiva de imprensa, se mostraram abertos à ideia de regresso aos palcos. Entretanto, o maior empecilho seria justamente o terceiro elemento da equação, David Gilmour.

Conforme o The Guardian, ao ser questionado sobre a possibilidade de um retorno, Waters falou que, pelo que sabe, o antigo companheiro de banda, com quem tem uma relação ácida, se aposentou. "Você conhece o David melhor que eu", disse a Mason, que respondeu: "eu ouvi que tinha se aposentado, mas depois parece que voltou à ativa, então não sabemos".

Mason também comentou que nunca tocou no Glastonbury e que seria divertido, apesar de ser algo muito remoto e difícil de acontecer. "Eu diria sim se me dessem a oportunidade", afirmou. Waters, que tocou no evento em 2002, se lembrou da experiência. "Estava muito frio. Havia muita gente e tudo parecia muito divertido, eu gostei. No ano passado, o criador do festival, Michael Eavis, disse que seu maior desejo era que Pink Floyd e Fleetwood Mac tocassem por lá. 

“Reunião”

Em 2016, os três membros remanescentes do icônico grupo inglês “se reuniram” após muito tempo para publicar uma declaração em conjunto criticando a prisão de ativistas palestinas em um barco que rumava a Gaza. Entretanto, na parte musical, as coisas não são tão amistosas e eles fazem questão de deixar isso claro. Em sua passagem no Brasil em 2015, Gilmour frisou que as diferenças entre ele e Waters impossibilitam quase todas as condições de um retorno, porque "existe uma história muito dolorosa entre nós".

Durante sua aparição no museu, Waters também foi questionado sobre política. Uma repórter indagou se ele consideraria performar o álbum "The Wall" na fronteira dos Estados Unidos com o México como um protesto contra Trump. O músico já tocou as músicas do disco quando o muro de Berlim foi derrubado em 1989 e usou o trabalho para pedir a derrubada do muro de Israel na Cisjordânia. "Eu sempre disse que faria de novo se eles descobrissem o que fazer com Israel e Palestina e se livrarem daquela barreira de segurança terrível", ele respondeu.

"Se houvesse uma resolução e pudéssemos perceber que não existe 'nós e eles' e que somos todos seres humanos e todos nós precisamos descobrir como viver junto... Como um ato de celebração, se isso nos ajudasse a organizarmos como humanos, eu ficaria feliz em executar esse concerto em algum lugar que fosse significativo geograficamente", comentou. "Se isso calhasse em ser a fronteira entre os Estados Unidos e o México, então sim, absolutamente", finalizou.

Mais Lidas

Guia de Programação: a grade dos canais da TV aberta desta quarta-feira, dia 1 de maio de 2024

As informações são repassadas pelas emissoras de televisão e podem sofrer alteração sem aviso prévio

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895