Noite de "Ouro" ao som de Vitão nesta quarta em Porto Alegre

Noite de "Ouro" ao som de Vitão nesta quarta em Porto Alegre

Músico paulista de 22 anos, de hits como "Embrasa" e "Café" é a atração de hoje à noite, no Opinião, com turnê do seu novo disco, lançado em 2020

Luiz Gonzaga Lopes

Vitão quer ser muito mais do que uma celebridade, mas ser reconhecido como instrumentista e compositor

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Mais do que uma celebridade com milhões de seguidores nas redes e plataformas digitais, Vitor Carvalho Ferreira, o Vitão, de 22 anos, quer fazer música, falar de música, sentir a música que ele faz e a que ele ouve. Cantor e compositor com uma carreira de ascendência meteórica (até 2016 era sucesso fazendo covers em seu canal do YouTube), Vitão chega a Porto Alegre hoje para um show logo após a virada da meia-noite, no Opinião (José do Patrocínio, 834). Este jovem paulistano tem hits seus e em parceria como “Embrasa”, “Café”, “Complicado”, “Flores”, “Te Liguei” e “Caderninho”, mas a sua paixão é a guitarra. E ela tem aparecido durante o show por alguns pares de minutos, no qual ele performa riffs e solos de grandes ídolos com algumas releituras com escalas mais elaboradas e maior velocidade. “Eu sempre fico muito realizado quando me reconhecem como músico, artista. Não sou uma simples celebridade. Sempre tive esta ambição, sou instrumentista desde criança, fui conseguindo encaixar o lado compositor antes de lançar as minhas músicas, participei em 80% do último EP do Rouge como compositor”, revela Vitão em entrevista ao Correio do Povo. Ele ressalta que no Brasil deveria ser mais valorizado o músico, o instrumentista. “O Brasil precisa dar valor para aqueles que tocam instrumentos. Aos poucos, estou colocando mais o meu lado guitarrista no show, instrumentista de fato. Também aparece mais o meu lado produtor musical, meu lado dançarino que estou desenvolvendo e também a voz, a qual sempre busco evoluir. Estou no estágio 2, no começo do que eu quero da carreira.” 

Os referenciais do instrumento pelo qual ele é apaixonado são dois, Angus Young, do AC/DC e Slash, do Guns n’ Roses. “Minhas maiores referências são Angus e Slash, ouço desde pivete. Tirava os solos deles. No começo deste ano, eu li as biografias dos dois. Após esta leitura, eu internalizei coisas deles em mim como guitarrista, como que cada se um exercitava e se propunha a tocar. O solo é uma espécie de orgasmo da música. Sou fã também do John Mayer, que vem da fonte do blues que é muito a minha raiz e passei a admirar o Chuck Berry e o Little Richard, que eram as referências do Angus. Nada mais importante do que buscar as referências das nossas referências”, diz. A noite tem início às 23h, e contará com abertura da banda 24por7 e com set especial do DJ Gabriel R no encerramento, às 3h da madrugada. O show realizado pela Maia Entretenimento, precisou ser remarcada cinco vezes durante a pandemia. Antes da chegada do vírus, Vitão lançou o disco “Ouro”, com 10 faixas, entre as quais estão “Um Pouco de Você” e “7 Chamadas”. Ingressos: sympla.com.br. 

“Minha maior troca no Rio Grande do Sul é com o público. Depois tem o Vitor Kley, um cara que admiro e já fiz música. Tenho uma troca grande com o Armandinho. Eu gravava covers dele quando eu era moleque”, finaliza Vitão elogiando a sua banda, principalmente na pessoa do irmão mais novo, Felipe, que toca guitarra, e da backing vocal, a Paola. 

 


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