Nova exposição da Fundação Iberê Camargo debate tropicalidade e identidade nacional
“Vivemos na melhor cidade da América do Sul" tem visitação até o dia 17 de dezembro
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Embora a máxima que nomeia a exposição" permaneça até hoje como uma grande dúvida - Caetano Veloso não apenas omite da letra qual seria esta cidade como também vivia em São Paulo quando escreveu a canção -, os curadores Bernardo José de Souza e Victor Gorgulho decidem adotar o Rio de Janeiro. Para eles,"ao relativizar a imagem consolidada nos cartões postais, a mostra ora reforça as tintas idílicas que banham o Rio, ora mapeia as zonas cinzentas do espaço urbano e da geografia natural que funcionam como suposta síntese do Brasil".
Em paralelo à exposição, os programas públicos que acompanham a mostra também buscarão tensionar percepções diversas sobre Porto Alegre, os gaúchos e sua realidade multicultural, muitas vezes relegada à sombra do passado e da tradição. Essas atividades incluem seminários, ciclos de cinema, debates, música, performances e atividades em diálogo com outros campos do conhecimento.
O seminário proposto pela Fundação Iberê Camargo para este novo projeto - Sob o sol dos trópicos: prazer e violência na esfera contemporânea – terá início dia 14 de outubro e conta com participação de Pablo León de la Barra, atual curador do MAC Niterói e curador do Museu Solomon R. Guggenheim para a fase latino-americana da Guggenheim UBS MAP Global Art Initiative. Outros nomes já confirmados para o seminário são Lisette Lagnado e Fausto Fawcett.