Nova Força & Luz

Nova Força & Luz

O reposicionamento de marca do ‘Espaço Força e Luz - Energia Cultural’, localizado no coração da Rua dos Andradas, no Centro Histórico de Porto Alegre, chega com muitas novidades para agregar na cena artística da capital gaúcha

Carolina Santos*

Construído entre os anos 1926 e 1928 pelo engenheiro Adolfo Stern, o imóvel passou por algumas reformas e teve diferentes usos ao longo dos anos

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O prédio amarelo com adornos no formato de cabeças de leão e estilo eclético francês, sem dúvida alguma, chama atenção de quem passa na Rua dos Andradas (número 1223), no centro de Porto Alegre. Construído entre os anos 1926 e 1928 pelo engenheiro Adolfo Stern, passou por algumas reformas e teve diferentes usos ao longo dos anos, mas em 2002 foi adaptado com salas de exposições, auditório, biblioteca, salas para oficinas e cursos. Abrigando o Museu da Eletricidade do RS (o primeiro do país sobre o tema) e o Memorial Erico Verissimo. Ficou conhecido pelos porto-alegrenses, por 18 anos, como Centro Cultural CEEE Erico Verissimo. 

Atualmente, o centro cultural passa por algumas mudanças. Em 18 de outubro de 2021, foi anunciado o reposicionamento da marca, sendo o marco da inauguração do Espaço Força e Luz Energia Cultural. A transição se deu a partir da criação da Fundação Força e Luz, em março de 2020, que “foi criada pela Diretoria do Grupo CEEE para dar autonomia financeira ao patrimônio preservado pelo Centro Cultural CEEE Erico Verissimo”, como explica Verônica Fernandez, diretora-presidente do Espaço Força e Luz - Energia Cultural. 

A partir dessas modificações, surgiu a necessidade de criar uma nova marca que transmitisse ao público o “compromisso com a conservação do Edifício Força e Luz, com a ampliação do Museu da Eletricidade do RS e com a preservação do Memorial Erico Verissimo”, aponta a diretora do Espaço. O nome, uma referência à inscrição encravada na fachada do prédio “Força & Luz”, feita em 1929, é o alicerce do posicionamento da nova identidade. “Acrescentou ao conceito a ideia de espaço de convivência, onde nos percebemos como um espaço de convergência para o fluxo constante de energias criativas”, comenta Verônica. 

A diretora-presidente explica que esta nova versão do empreendimento tem o objetivo de participar ainda mais ativamente da economia criativa e oferecer soluções inovadoras para os desafios do Setor Cultural. “Apoiamos artistas e as mais diversas causas culturais para gerar um impacto positivo. Dessa forma, caminhamos para o futuro que acreditamos: uma comunidade integrada e colaborativa, que valoriza seu legado cultural e preserva sua memória”, aponta ela.

Desde a inauguração, o Espaço marcou presença na 67º Feira do Livro de Porto Alegre, com um estande compartilhado com a CEEE Equatorial. “Essa ação teve um impacto muito significativo na relação do público com a nova marca, pois criou um local de diálogo, onde pudemos esclarecer as dúvidas e conversar sobre os anseios gerados pela mudança”, lembra a Verônica. Além de uma programação cultural diária de oficinas e palestras no estande, uma sequência de shows em frente ao Espaço Força e Luz já foi organizada. 

No dia 16/11, foi inaugurada a segunda exposição desde o reposicionamento da marca. “Poéticas da Imensidão”, do artista Milton Schaefer, que fica em cartaz até dia 18/12. Os horários para visitação permanecem os mesmos: terças a sextas, das 10h às 19h, e sábados, das 11h às 18h. As visitas mediadas podem ser agendadas pelo site eflcultural.org.br

Já os planos para 2022 estão em andamento. “Vamos apresentar seis exposições inéditas, selecionadas através do Edital Força e Luz - Energia Cultural 01/2021”, aponta Fernandez. Além disso, uma programação será feita para comemorar os 45 anos do Museu da Eletricidade. O centro cultural segue disponível para a inscrição de projeto de ocupação do Auditório Barbosa Lessa e das salas de oficinas. “O Espaço Força e Luz é uma nova energia cultural porque é um ambiente em constante expansão, criado por pessoas e para pessoas, onde as diversidades coabitam e expressam suas múltiplas manifestações culturais”, finaliza Verônica. 

 *Sob supervisão do editor Luiz Gonzaga Lopez

 


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