O mundo chega na Mostra 2023

O mundo chega na Mostra 2023

Desta quinta-feira até dia 1º de novembro, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo apresenta 360 filmes de 96 países

Marcos Santuario

O longa-metragem ‘Anatomia de uma Queda’ (Anatomie D'une Chute), de Justine Triet, vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, abre a 47ª Mostra na quarta-feira, dia 18, na Cinemateca Brasileira, em sessão especial

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Trata-se de uma das principais janelas do cinema mundial, que se abre a partir da quinta-feira, dia 19, na metrópole paulistana. Tradicional e sempre esperada, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo reúne, este ano cerca de 360 filmes de 96 países. A mostra acontece em 24 salas de cinemas, espaços culturais e CEUS espalhados pela capital paulista, incluindo exibições gratuitas e ao ar livre. Além disso, as plataformas Itaú Cultural Play, Sesc Digital e Spcine Play vão dar acesso gratuito a títulos selecionados pela curadoria do evento. “Anatomia de uma Queda” (Anatomie D'une Chute), de Justine Triet, vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, abre a 47ª Mostra na quarta-feira, dia 18, na Cinemateca Brasileira, em sessão para convidados.

Entre os títulos confirmados para a esta edição estão “Maestro”, de Bradley Cooper; “A Teoria Universal”, de Timm Kröger; “Ervas Secas”, de Nuri Bilge Ceylan; “Fallen Leaves”, de Aki Kaurismaki; “A Besta”, de Bertrand Bonello; “Bom Dia à Linguagem”, de Paul Vecchiali; “Mulher de...”, de Malgorzata Szumowska e Michal Englert; “O Livro das Soluções”, de Michel Gondry; “Juventude (Primavera)”, de Wang Bing; “Na Água”, de Hong Sang-soo; “Evil Does Not Exist”, de Ryûsuke Hamaguchi; “La Chimera”, de Alice Rohrwacher; “Anselm - 3D”, de Wim Wenders; “Fechar os Olhos”, de Victor Erice; e “O Espectro do Boko Haram”, de Cyrielle Raingou.

A arte do cartaz da 47ª Mostra é assinada pelo italiano Michelangelo Antonioni, que recebe uma tripla homenagem. O festival faz uma retrospectiva que conta com 23 títulos do cineasta. Serão exibidos curtas e longas, documentários e ficções, realizados entre 1947 e 2004. Além disso, entre os dias 23 de outubro e 17 de novembro, 24 pinturas de Antonioni ganham exposição com entrada franca no Instituto Italiano de Cultura de São Paulo. E ainda, para completar a homenagem ao mestre Antonioni, o seu roteiro “Tecnicamente Doce” terá uma leitura feita por grandes atores e dirigida pelo cineasta André Ristum. Uma oportunidade para o público da Mostra ver a preparação do futuro filme. No dia 26 é a vez da sessão de “Mussum, O Filmis, de Silvio Guindane”, premiado com kikito de Melhor Filme na recente edição do Festival de Cinema de Gramado, ter apresentação de uma roda de samba na sequência. 

Também ganham exibição as cópias restauradas dos clássicos “Amor Louco” (1969), de Jacques Rivette, “Vale Abraão” (1993), de Manoel de Oliveira, “O Retorno à Razão” (1923), de Man Ray, “Corisco & Dadá” (1996), de Rosemberg Cariry, “O Sangue” (1989), de Pedro Costa, e “Underground: Mentiras de Guerra” (1995), de Emir Kusturica.
Além de integrar o júri desta edição da Mostra, Kusturica vai receber o Prêmio Leon Cakoff, que também será entregue a Júlio Bressane, na abertura do evento. Integram a programação os dois filmes mais recentes do cineasta carioca, o documentário “A Longa Viagem do Ônibus Amarelo” e a ficção “Leme do Destino”. Já o Prêmio Humanidade deste ano será entregue a dois documentaristas: o francês Sylvain George e o americano Errol Morris. George é homenageado com a exibição dos sete documentários dirigidos por ele. Também ganha sessão o filme mais recente do premiado diretor americano, “The Pigeon Tunnel”.


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