Obras do movimento "Zero" chegam a Porto Alegre

Obras do movimento "Zero" chegam a Porto Alegre

Exposição fica em cartaz na Fundação Iberê Camargo até 2 de março

Correio do Povo

Imagem mostra a manifestação do movimento do Grupo Zero diante da galeria Schmeia

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A arte do “Zero”, um dos mais conceituados movimentos de vanguarda do século XX, pode ser conferido na Fundação Iberê Camargo (Padre Cacique, 2000), em Porto Alegre, até o dia 2 de março. O enfoque se dá nas relações entre artistas europeus, como Yves Klein, Günther Uecker, Otto Piene e Hans Haacke, e sul-americanos, como Lucio Fontana, Almir Mavignier e Jesús Rafael Soto.

O diálogo artístico é ampliado ainda com as obras de Hércules Barsotti, Lygia Clark e Abraham Palatnik (todos do Brasil) e Gego (Venezuela), assim como Gyula Kosice (Argentina). “A exposição reflete a mútua tomada de influências de artistas de ambos os continentes e amplia esse diálogo em torno de abordagens sul-americanas selecionadas que se aproximam formalmente do grupo Zero”, aponta a curadora Heike van den Valentyn.

Os artistas do “Zero” experimentam novas técnicas e materiais. Com cortes e rupturas da tela, assim como o uso de pregos, rolhas, algodão, esponjas e outros materiais cotidianos, a imagem se torna não apenas um lugar de ação física, transformando-se em um objeto que põe o espectador em movimento, e vice-versa. O próprio visitante pode pôr em movimento o objeto da imagem ou mudar sua estrutura por meio do contato. Dessa forma, são gerados relevos movimentados manualmente ou de forma eletromecânica. Visitação de terças a domingos, das 12h às 19h. Nas quintas, das 12h às 19h.

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