OEA homenageia Gabriel García Márquez
Primeiras páginas de "Cem anos de Solidão" foram lidas em português, inglês, italiano e francês por diplomatas
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O embaixador colombiano perante à OEA, Andrés González, leu em espanhol o parágrafo que inicia o romance Cem anos de Solidão: “O coronel Aureliano Buendía, parado em frente ao pelotão de fuzilamento, recordava quando seu pai o levou para conhecer o gelo”. E assim, sucessivamente, as primeiras páginas do livro foram lidas em português, inglês, italiano e francês por diplomatas do Brasil, do Canadá, da Espanha, da Itália, dos Estados Unidos, do Haiti e outros.
O vice-presidente temporal do conselho, o uruguaio Milton Romani, disse que García Márquez foi um “filho exemplar das Américas” e artesão “obsessivo e permanente da paz”. O escritor e jornalista morreu no último dia 17 de abril, aos 87 anos, após apresentar um quadro de pneumonia, no México.