Oficina on-line “Frida, Teatro e Feminismos” ocorre neste domingo

Oficina on-line “Frida, Teatro e Feminismos” ocorre neste domingo

Ainda há vagas para a atividade com a atriz Juçara Gaspar

Correio do Povo

Oficina com atriz Juçara Gaspar, de "Frida Kahlo, À Revolução!”, tem apenas 20 vagas

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Neste domingo, Juçara Gaspar, que há anos está à frente do espetáculo “Frida Kahlo, À Revolução!”, ministra a oficina on-line “Frida, Práticas de Teatro e Feminismos”, a partir das 18h, com vagas limitadas. Direcionada a mulheres, a primeira parte é teórica e a segunda, prática, não sendo exigindo conhecimento prévio de teatro. Interessadas devem enviar e-mail para fridakahloteatro@gmail.com. 

A oficina nasceu em 2015, sob o título “Mulher, Mitologia e Memória - quem sabe de onde vem, nunca se perde", em uma parceria da atriz com a cenógrafa Lara Coletti, como forma de dialogar com as comunidades que tem recebido a peça, que circulou por várias cidades gaúchas, ocupações habitacionais, coletivos feministas, associações e escolas. Nesta edição, o objetivo é a possibilidade de diálogo sobre onde feminismos e teatro se encontram, inspirada pela pesquisa acerca da vida e obra de Frida Kahlo feita para a montagem. O foco é sobre corpo como território de resistência, tendo a chance da prática, da compreensão física e a possibilidade de explorar isso: sentir o corpo como expressão e libertação e a partir disto, acionar a mente criativa.

Em sua terceira edição – duas com o Coletivo Feminista e esta na Semana da Frida – foi um desafio para a artista adaptá-la um formato à distância. A idéia teve como mote a necessidade de Juçara complementar seu orçamento, fragilizado com o imprescindível  isolamento e a imprescindível perspectiva de utilizar a quarentena para fornecer instrumentos de autoconhecimento, em atividades que estimulem o corpo, o humor e a criatividade. Esta é a última atividade da programação que ela elaborou, buscando desviar um pouco do circuito Frida-mito e Frida-pop, esvaziada de sentido e daquilo que pode ser lido em biografias. 

“A Frida real não é suficiente para cobrir a demanda branca, cis, machista, grande consumidora e fatias prósperas do mercado? O sistema capitalista que dita a ordem, onde o consumo do corpo padronizado é mais uma das escravidões das quais as mulheres tentam libertar-se. O consumismo não vende corpos partidos em coletes de coluna, nem cadeirantes, nem coxas, mas imagens ‘normalizadas’ e palatáveis que quando não existem, são forjadas”, afirma a atriz. 

 


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