Onze jornalistas, um boteco e nenhum segredo

Onze jornalistas, um boteco e nenhum segredo

Livro ‘Entre um Gole e Outro - Conversas de Boteco’ reúne 11integrantes da Confraria do Alemão e será lançado nesta quinta

Correio do Povo

Confraria do Alemão se reúne semanalmente há cinco anos no Bar do Alexandre, no bairro Menino Deus

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A leitura do Livro “Entre um Gole e Outro - Conversas de Boteco” que será lançado nesta quinta-feira, às 18h, no Bar do Alexandre (Saldanha Marinho, 120, bairro Menino Deus) pode ser considerada um deleite para poucos, principalmente àqueles que tem grupos que se encontram com periodicidade definida, semanal ou mensalmente. A obra reúne 11 integrantes da Confraria do Alemão, que é realizada regiamente todas as quintas-feiras ao cair da tarde no próprio Bar do Alexandre. 

Primeira coletânea de crônicas lançada com o selo da Bá Editora, o livro reúne textos de onze indivíduos unidos pelo amor ao jornalismo, pela diversidade de clubes do coração, posições políticas e estilos de vida e de texto. O texto de divulgação diz que foi elaborado com calma por “onze sommeliers da palavra e contou ainda com períodos de maturação, de paciência e de apuro de um paladar refinado”. São cinco anos de convivência, de idas e vindas, nos quais a experiência jornalística se une a sabedoria nascida nas ruas, o humor (bom e mau), a fina ironia e capacidade aglutinadora e de divergir convivendo harmoniosamente.

Os integrantes da coletânea são Alexandre Bach, Carlos Wagner, Flávio Dutra, Horst Knak, Marcelo Villas-Bôas, Márcio Pinheiro, Mario de Santi, Elton Werb, Luiz Reni Marques, Marco Poli e Ricardo Chaves, o Kadão. Somente a listagem destes nomes já emanaria centenas de prêmios jornalísticos, livros, grandes reportagens, presença nas maiores redações do país, mas o cartão ponto sempre é batido no Alexandre. 

A Confraria do Alemão foi assim batizada em função do bar ser batizado de Boteco do Alemão, por causa de um cão Pastor Catalão que circulava pelas mesas e imediações, sendo o animal de estimação do Alexandre Kohls, proprietário do local. O cão Alemão morreu em 2019. A degustação da noite começará suave mas nada garante que o exagero de risos, de histórias, de lembranças, de cervejas e caipiras – não embriague os presentes. 


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