Orquestra Sphaera Mundi e Cia Municipal de Dança estreiam espetáculo multissensorial

Orquestra Sphaera Mundi e Cia Municipal de Dança estreiam espetáculo multissensorial

“O Rapto de Perséfone” ganha apresentações no sábado e domingo, dias 3 e 4 de junho, no Theatro São Pedro em Porto Alegre

Correio do Povo

'O Rapto de Perséfone' oferece uma imersão sensorial vivenciada por meio de audição, visão e olfato

publicidade

O espetáculo multissensorial  “O Rapto de Perséfone” ganha apresentações no sábado, dia 3 de junho, às 20h, e domingo, dia 4 de junho, às 18h, no Theatro São Pedro (Praça da Matriz, s/n), em Porto Alegre. Ingressos antecipados no link aqui. 

Com  um formato inovador, a montagem oferece uma imersão sensorial vivenciada por meio de audição, visão, olfato e intuição através da integração da música com poesia, teatro e dança, tendo como aliados aromas, luz e imagens.

No palco, 12 músicos da Orquestra Sphaera Mundi; o solista Leonardo Bock; os bailarinos Marina Sachet (Perséfone), Léo Maia (Plutão), Paula Finn, Isadora Franco (ninfas), Léo Silva e Pedro Coelho (criaturas do submundo), da Companhia Municipal de Dança; e o ator Tom Peres, que interpreta Hermes.

A direção cênica é de Carlota Albuquerque e a coreografia de Airton Tomazzoni e Maurício Miranda. Escrito em 2019 e inspirado na escultura de Lorenzo Bernini.

O roteirista e diretor artístico Márcio Cecconello diz que: 

“O roteiro não foi pensado como um ballet propriamente dito, embora nos sintamos tentados a senti-lo dessa forma, já que os protagonistas são bailarinos. Busquei aqui uma integração equilibrada, como uma obra de arte sensorialmente mais ampla do que os formatos tradicionais. “O Rapto de Perséfone” pode ser visto como um concerto, onde bailarinos ilustram elementos musicais que dialogam com elementos cenográficos e sensitivos (visão, audição e olfato).

Mitologia 

“O Rapto de Perséfone” é o episódio da mitologia ocidental que ajuda a compreender as leis que regem os ciclos da natureza, ou o Mito do Renascimento. Os ciclos que se expressam em toda a vida, do micro ao macro, no movimento das galáxias ou dos átomos e como nosso planeta manifesta essa lei de ciclicidade que ocorre também em cada ser humano.

Filha de Zeus com Deméter, Perséfone era uma ninfa que se chamava Core. Encarregada de expandir o amor no mundo, Vênus, encarrega cupido que lance uma flecha no coração do frio monarca rei dos mundos subterrâneos. Cupido foi certeiro. E ao ver Perséfone colhendo flores, Plutão abre uma cratera na superfície da terra e salta para raptá-la. A vida na terra começa a secar, os animais morrem, e chega o inverno frio escuro. Perséfone, agora é a rainha do mundo interior. 


Mais Lidas

Guia de Programação: a grade dos canais da TV aberta deste sábado, dia 27 de abril de 2024

As informações são repassadas pelas emissoras de televisão e podem sofrer alteração sem aviso prévio

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895