"Os Homens Que Não Amavam As Mulheres" estreia amanhã

"Os Homens Que Não Amavam As Mulheres" estreia amanhã

Suspense é baseado no best-seller do escritor sueco Stieg Larsson

Adriana Androvandi / Correio do Povo

Rooney Mara e Daniel Craig no filme Millenium

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Nesta sexta-feira chega aos cinemas "Millennium - Os Homens que não Amavam as Mulheres". Inspirado na trilogia de livros "Millenium", best-seller internacional do já falecido escritor sueco Stieg Larsson, este novo filme é também uma refilmagem em língua inglesa do thriller sueco homônimo.

No suspense, a história acompanha um jornalista investigativo, Mikael (Daniel Craig), que se vê acusado de calúnia após publicar uma matéria em sua revista. A reportagem denunciava ações ilegais de um magnata da Suécia. Após se libertar desse escândalo judicial, o jornalista é procurado por outro milionário (Christopher Plummer), que lhe oferece um trabalho e a oportunidade de "sair de cena". O trabalho é solucionar um mistério da família do ex-industrial: o desaparecimento de uma jovem da família em 1966, Harriet. O milionário suspeita que esteja morta.

O veterano repórter acaba ganhando a ajuda da hacker Lisbeth Salander (Rooney Mara, indicada ao Oscar por esse papel) para solucionar o caso. Para isso, ambos irão se mudar temporariamente para a propriedade do industrial, uma ilha gelada.

O filme sueco (disponível nas locadoras) foi bastante elogiado pela crítica e serviu para catapultar a carreira dos seus atores (Michael Nyqvist ganhou o papel de vilão em "Missão Impossível 4" e Noomi Rapace foi convidada para vários papéis, entre eles o de madame Sim em um filme que está em cartaz, "Sherlock Holmes 2"). Por isso, era grande o desafio dessa refilmagem. Com um diretor de talento, David Fincher (de "A Rede Social", "Clube da Luta" e "Seven") e bom elenco, a produção passa no teste. A trama é envolvente e conta com algumas mudanças em relação ao filme sueco. Mais do que isso, contribui para o sucesso de uma personagem contraditória: a hacker Lisbeth. Com aparência punk, é agressiva e calada. Mas, ao mesmo tempo, é autêntica e inteligente. Uma anti-heroína que deu certo. Vale ressaltar que o filme tem cenas violentas, como a de um estupro, o que o levou a ter classificação etária de 16 anos.






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