OSPA e convidados realizam concerto gratuito “Jobim Sinfônico” no Auditório Araújo Vianna

OSPA e convidados realizam concerto gratuito “Jobim Sinfônico” no Auditório Araújo Vianna

Daniel Jobim, Mario Adnet e Zé Ibarra se juntam à Orquestra para interpretar grandes canções de Tom Jobim

Correio do Povo

O trio de solistas que vai se revezar sobre o palco do Araújo Vianna é composto pelo pianista e neto de Tom Daniel Jobim, o cantor Zé Ibarra e o violonista Mario Adnet

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O legado de Tom Jobim (1927-1994) será celebrado no concerto Jobim Sinfônico, que a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre leva para o Auditório Araújo Vianna na próxima quinta-feira, dia 28, às 20h. A apresentação tem entrada franca, com ingressos pelo Sympla.

A regência é de Evandro Matté e terá a companhia de convidados especiais – como o pianista Daniel Jobim, neto do compositor, o violonista Mario Adnet, duas vezes vencedor do Grammy, e o cantor Zé Ibarra, da banda Bala Desejo. A apresentação integra a Série Especial da OSPA e é também uma homenagem aos 50 anos da TVE-RS.

“Jobim Sinfônico” é um projeto original de Paulo Jobim (1950-2022), primogênito de Tom, e Mario Adnet, que assina a direção musical. A dupla reuniu partituras originais de Tom Jobim e também arranjos orquestrais de suas canções em um álbum duplo e DVD que venceu o Grammy Latino em 2004. O trabalho já foi apresentado ao vivo em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Estados Unidos e Holanda – sendo que, a cada apresentação, o repertório, a orquestra e os solistas mudam.

Em Porto Alegre, “Jobim Sinfônico” será interpretado pelas dezenas de músicos da OSPA, sob regência de Evandro Matté. O trio de solistas que vai se revezar sobre o palco do Araújo Vianna é composto pelo pianista e neto de Tom Daniel Jobim, o cantor Zé Ibarra e o violonista Mario Adnet. Também está prevista a participação especial de um quarteto vocal formado pelas cantoras Elisa Machado, Carol Braga, Cintia de los Santos e Débora Dreyer. No repertório, estão músicas adoradas pelo público, como “Saudade do Brasil”, “Águas de Março”, “Chovendo na Roseira” e “Garota de Ipanema”, entre muitas outras.

“É muito gratificante poder executar Tom Jobim com a OSPA. Será a junção do ápice da música brasileira com os diversificados timbres de uma orquestra”, celebra o maestro Evandro Matté. Mario Adnet, que trabalhou nos arranjos e adaptações das músicas, comenta sobre a sonoridade delas: “Não mudamos uma nota sequer, mas as músicas soam maiores do que nas gravações de Tom Jobim já que a orquestra tem muito mais violinos, por exemplo. Por outro lado, o Tom usava muitas flautas, que tivemos de substituir por outros instrumentos de orquestra, como fagotes e trompas. É um trabalho minucioso de equilibrar as massas de instrumentos para que nenhum fique escondido”.

Responsável por levar a música popular brasileira aos quatro cantos do mundo, Tom Jobim sempre habitou também o mundo da música de concerto. Não à toa, era conhecido como “maestro soberano”. Seu catálogo popular é repleto de citações a compositores, como Claude Debussy, Frédéric Chopin e Maurice Ravel. Adnet aponta que Jobim estudou piano com Hans-Joachim Koellreutter, um maestro alemão que lhe deu as bases da música de concerto: “A música do Tom Jobim é uma festa para qualquer bom arranjador e orquestrador, porque está tudo ali. É só uma questão de colorir”.


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