Palco Giratório comemora dez anos em torno de cem atividades

Palco Giratório comemora dez anos em torno de cem atividades

Evento começa sua décima edição na próxima sexta-feira

Correio do Povo

Letícia Spiller atua em "Edypop", da Aquela Cia, atração nos dias 23 e 24 no Theatro São Pedro

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Reflexão, provocação, riso e emoção são os ingredientes do festival Palco Giratório Sesc, que da próxima sexta até o dia 31 de maio oferecerá cem atividades artísticas e formativas. Na 10ª edição do evento em Porto Alegre, serão apresentados 46 espetáculos, de 42 grupos do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Ceará e Rio Grande do Sul. Haverá teatro para todas as idades, dança, circo e intervenções urbanas na agenda com ingressos acessíveis, que você encontra no site.

Segundo a curadora, Jane Schonninger, “a programação ficou representativa, evidenciando a continuação do repertório e diversidade de linguagem, gêneros e procedências, tanto daqui quanto do Brasil”. Ela destaca a formação de plateia, em ações voltadas a ONGs, comunidades de bairros e escolas. Uma das melhores companhias do país, a Armazém, traz “O Dia em que Sam Morreu” (dias 8 e 9, no Sesc), sobre as escolhas que definirão o destino de seis pessoas, que se cruzam nos corredores de um hospital, invadido por um jovem armado. Guilherme Leme é autor e diretor de “Trágica.3” (dias 9 e 10, no Renascença), que coloca em cena grandes heroínas trágicas — Medeia, Antígona e Electra — com roupagem contemporânea. No elenco, Letícia Sabatella, Denise Del Vecchio e Fernando Alves Pinto, entre outros.

A paulista Hiato apresenta “Ficção” (dias 12 e 13, no Sesc), composta por textos confessionais, muitas vezes dissecando feridas, centrados nas relações dos atores com seus familiares. Uma mãe que impõe o destino da filha, um suicídio e a não aceitação da sexualidade do filho são alguns dos temas. Traz também sua terceira obra, “O Jardim” (dias 14 e 15, no Renascença), que divide a plateia e conta as três histórias em diferentes perspectivas, por vezes contraditórias. Uma delicada e sensível história de amor é o que a Cia. Cortejo (RJ) relata em “Antes da Chuva” (dia 15, no Sesc). “De Tempos Somos” (dias 16 e 17, no Renascença), do Grupo Galpão, recorda e recontextualiza as trilhas de seu repertório. E o musical “Edypop” (dias 23 e 24, no Theatro São Pedro) é uma recriação livre e pop do mito de Édipo, com as derivações contemporâneas.

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