Palco Giratório comemora dez anos em torno de cem atividades
Evento começa sua décima edição na próxima sexta-feira
publicidade
Segundo a curadora, Jane Schonninger, “a programação ficou representativa, evidenciando a continuação do repertório e diversidade de linguagem, gêneros e procedências, tanto daqui quanto do Brasil”. Ela destaca a formação de plateia, em ações voltadas a ONGs, comunidades de bairros e escolas. Uma das melhores companhias do país, a Armazém, traz “O Dia em que Sam Morreu” (dias 8 e 9, no Sesc), sobre as escolhas que definirão o destino de seis pessoas, que se cruzam nos corredores de um hospital, invadido por um jovem armado. Guilherme Leme é autor e diretor de “Trágica.3” (dias 9 e 10, no Renascença), que coloca em cena grandes heroínas trágicas — Medeia, Antígona e Electra — com roupagem contemporânea. No elenco, Letícia Sabatella, Denise Del Vecchio e Fernando Alves Pinto, entre outros.
A paulista Hiato apresenta “Ficção” (dias 12 e 13, no Sesc), composta por textos confessionais, muitas vezes dissecando feridas, centrados nas relações dos atores com seus familiares. Uma mãe que impõe o destino da filha, um suicídio e a não aceitação da sexualidade do filho são alguns dos temas. Traz também sua terceira obra, “O Jardim” (dias 14 e 15, no Renascença), que divide a plateia e conta as três histórias em diferentes perspectivas, por vezes contraditórias. Uma delicada e sensível história de amor é o que a Cia. Cortejo (RJ) relata em “Antes da Chuva” (dia 15, no Sesc). “De Tempos Somos” (dias 16 e 17, no Renascença), do Grupo Galpão, recorda e recontextualiza as trilhas de seu repertório. E o musical “Edypop” (dias 23 e 24, no Theatro São Pedro) é uma recriação livre e pop do mito de Édipo, com as derivações contemporâneas.