Palco Giratório traz 53 espetáculos a Porto Alegre a partir desta quarta

Palco Giratório traz 53 espetáculos a Porto Alegre a partir desta quarta

Festival terá 22 dias de intensa programação na Capital

Correio do Povo

Maria Alice Vergueiro, homenageada desta edição, está em “Why the Horse?”, com o grupo Pândega de São Paulo

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Começa nesta quarta-feira, na Capital, o 11º Festival Palco Giratório Sesc/POA. O evento promove um recorte da atual cena cultural brasileira e contará com 53 espetáculos, de 43 grupos de todo o país, em 22 dias de intensa programação.

Dentre os destaques dos primeiros dias do festival está a montagem “Why the Horse?”, do Grupo Pândega de Teatro (SP). A peça estará em cartaz nesta quarta e na quinta, às 21h, no Teatro Renascença (Erico Verissimo, 307). A direção é de Maria Alice Vergueiro, que, aos 81 anos, é a homenageada desta edição do evento.

“Why the horse?” surge de um pedido feito por Vergueiro, diretora artística do Grupo Pândega de Teatro, aos seus integrantes: morrer em cena. Instigada pelo tema da morte e reconhecendo seu próprio e natural receio diante do fim, bem como a força artística que envolve, a atriz convocou seus parceiros de grupo para a criação de um espetáculo em que pudesse ensaiar seu derradeiro momento. Em suas palavras, sempre um pouco irreverentes: “com sorte, pode ser que eu morra em cena. Se não, estaremos de volta no dia seguinte”.

Na quinta, às 15h, no Teatro Sesc (Alberto Bins, 665), ocorre uma apresentação de “O Rato”, com a Pivete Cia de Arte (PR). A peça se passa em um prédio antigo de Curitiba, onde um bebê e um rato compartilham uma barra de chocolate. A trama tece o confronto entre o grotesco e o sublime, com narrativa que remete aos clássicos contos de fadas. Já Sala Álvaro Moreyra, às 19h, Luiz Manoel (RS) dirige “B’Day \[Uready!?]”, que parte do trabalho da diva americana Beyoncé. Banda ao vivo e um corpo de dançarinos integram o show.

De quinta até domingo, às 20h, o espetáculo local “Formas de Falar das Mães dos Mineiros Enquanto Esperam que Seus Filhos Saiam à Superfície” está de volta, com sessões na Sala Carlos Carvalho da Casa de Cultura Mario Quintana (Andradas, 736). No palco, no escritório de uma empresa, mãe é envolvida em jogo de disfarces, que a faz confundir realidade e ficção, ao buscar seu filho desaparecido.

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