“Pantera Negra” é mais do que apenas outro filme de super-herói
Longa mostra desdobramentos na vida de T’Challa, rei e protetor da fictícia nação africana de Wakanda
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Adaptado das HQs, T’Challa é considerado o primeiro super-herói negro com o próprio filme no universo Marvel, o que destaca sua importância para a diversidade e representatividade. Também foi o primeiro a figurar nos quadrinhos norte-americanos – apareceu no “Quarteto Fantástico” em 1966 –, mas não se pode ignorar o caminho aberto, por exemplo, por Wesley Snipes com “Blade” e Halle Berry como “Tempestade” em “X-Men” e no filme “Mulher-Gato”. Luke Cage, outro personagem da Marvel, tem uma série na Netflix.
Agora a indústria cinematográfica está com expectativas altas para conferir como será o desempenho desta aventura que tem tom político - embora não deixe de lado o padrão mais divertido da Marvel - nas bilheterias, em um trabalho que foi dirigido por Ryan Coogler (de “Creed: Nascido para Lutar”, de 2015), considerado um dos cineastas promissores de Hollywood. A previsão é de quebra de recordes de arrecadação já neste final de semana de estreia.
Na trama, após a morte do rei, T’Challa retorna a Wakanda para assumir como chefe em uma cerimônia de coroação. Mas quando um velho inimigo poderoso reaparece, sua fibra como rei e Pantera Negra é testada. Ele é levado a um conflito que coloca o destino de Wakanda e do mundo inteiro em risco. Diante da traição e do perigo, T’Challa deve reunir seus aliados e libertar o poder total da Pantera Negra para derrotar seus inimigos e garantir a segurança de seu povo e seu modo de vida.
Além de Chadwick Boseman, o elenco inclui estrelas como Lupita Nyong'o, Daniel Kaluuya, Angela Bassett, Forest Whitaker e Michael B. Jordan. Entre os principais elogios que o filme tem recebido está a combinação de grandes perseguições, cenários futuristas, humor e heróis com um figurino e maquiagem inspirados em guerreiros africanos. Wakanda, vale notar, é quase um personagem em si mesmo e subverte o estereótipo de África como vítima, colocando uma utopia afluente, rica em recursos e nunca colonizada.
Confira o trailer: