Para celebrar o novo ano com Nei Lisboa

Para celebrar o novo ano com Nei Lisboa

Tradicional Show ‘Nei LisPoa’ será nesta terça e quarta, às 20h, no Teatro Renascença, em Porto Alegre

Luiz Gonzaga Lopes

Nei Lisboa faz apanhado da carreira e canta músicas significativas do momento atual no show ‘Nei LisPoa’, no Teatro Renascença

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Se há algo aguardado nos tórridos verões gaúchos são espetáculos do naipe de “A Sbornia Contr’Atracka” (era Tangos & Tragédias) e o Porto Verão Alegre e, é claro, o Nei LisPoa. O tradicional show de verão de Nei Lisboa está em sua 13ª edição, a ser realizado nesta terça e quarta-feira, às 20h, no Teatro Renascença (Erico Verissimo, 307). Ingressos no www.sympla.com.br.

A performance vem para celebrar um novo momento do país. “Para mim é uma diversão, um show diferenciado que me dou ao luxo de fazer uma revista, que envolve texto e vídeo, com o tema da política muito presente, principalmente nestes últimos anos. E com um posicionamento claro do show, da proposta do público que vai e que já conhece o que é o Nei LisPoa, que teve momentos de resistência, de luta, e que nesta edição vamos comemorar o momento atual, os rumos que o país está tomando. Vai ser um momento muito alegre, bacana”, diz. 

Criado em janeiro de 2010, o projeto seguiu ininterrupto até 2020, quando, pela pandemia de Covid-19, infelizmente não ocorreu no verão de 2021. Em 2022, o espetáculo ocorreu em março, celebrando o aniversário de Porto Alegre. Este ano, ele retorna ao calendário de verão. Nei vem acompanhado por Luiz Mauro Filho no piano e teclado, Paulinho Supekovia na guitarra e Giovanni Berti na percuteria. “O show muda um pouco em relação a outros shows. Tem a contagem regressiva e a revirada, mas não tem mais 'Happy New Year', do Abba. Vai ter uma transição do ABBA para o ABAdá. A mudança tem todo um tom de brasilidade. A gente paga um tributo grande à Bahia e ao Nordeste para que o Brasil retomasse o seu rumo. O show está todo colorido, desde as artes da Cíntia Belloc com casas, portas e janelas coloridas, passando pelas músicas e até as comemorações de aniversários. Tenho 12 discos lançados, curiosamente quatro deles fazem aniversário no final 3: “Pra Viajar no Cosmos”, (1983), “Amém” (1993); “Relógios de Sol” (2003), “A Vida Inteira (2013). Dos quatro da banda, três aniversariam em janeiro, Giovanni, Luiz Mauro e eu. Já o Paulinho Supekovia e eu completamos 64 anos, eu em janeiro ele em agosto. Por isso, colocamos no roteiro a música “When I’m Sixty-Four”, dos Beatles”, revela Nei. O repertório terá boas surpresas, entre joias do baú, releituras de outros compositores e clássicos da carreira. No setlist, também está confirmada uma versões de “Que loucura”, de Sérgio Sampaio, e também as clássicas como “Verão em Calcutá”, “Cena Beatnik”, “Baladas”, “Pra Te Lembrar”, “Telhados de Paris”, entre outras. 

Sobre as músicas do EP Pandora” (2021), Nei destaca que foi um disco com músicas de protesto, mas que só uma entrará no show. “Lancei ‘Pandora’ e disse na época que as músicas de protesto iam tocar naquela época, mas que preferia esquecê-las assim que mudasse o panorama do país. Isto vai acontecer no show. Somente entra no show a canção ‘Nós é que Fizemos’, a menos política delas”, finaliza. 

 


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