Para dialogar sobre o contemporâneo

Para dialogar sobre o contemporâneo

Projeto Literário Diálogos Contemporâneos tem início nesta quarta-feira, ás 19h, no Theatro São Pedro

Poetisa Elisa Lucinda abre a série de conferências do Projeto Literário Diálogos Contemporâneos

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Nesta quarta e nesta quinta-feira, o Projeto Literário Diálogos Contemporâneos tem os primeiros dois encontros dos 10 que ocorrem em novembro, às 19h, no Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, s/n°). Sempre após as falas há espaço para perguntas do público. A conferência inaugural, nesta quarta-feira, é com a poetisa, jornalista, escritora, cantora e atriz Elisa Lucinda discutindo o tema “Empatia e solidariedade: antídotos contra a banalização da maldade e do preconceito”. A mediação é do escritor e músico Ricardo Silvestrin. Nesta quinta-feira, o escritor Ignácio de Loyola Brandão aborda assuntos ligados à “Literatura, pestes, pandemias e distopias: ficção e realidade”, tendo Luiz Antonio de Assis Brasil como mediador. Os encontros têm entrada gratuita. A distribuição de ingressos ocorre a partir das 18h de cada data do projeto, por ordem de chegada, e limitados a apenas um por pessoa. Também haverá transmissão on-line pelo canal do Diálogos Contemporâneos no YouTube (youtube.com/c/DiálogosContemporâneos).

Nesta quarta, a conferencista é Elisa Lucinda. Ela possui 19 livros publicados, dentre eles "Coleção Amigo Oculto" (infantojuvenil), "Fernando Pessoa, o Cavaleiro de Nada" (romance) e “Livro do Avesso, o Pensamento de Edite” (poesia). O mediador é poeta e músico Ricardo Silvestrin. Entre suas obras de poesia, destacam-se “Palavra Mágica”, “O Menos Vendido”, “Typographo” e “Carta aberta ao Demônio”. Na prosa, ele publicou “Play”, contos, e o romance “O Videogame do Rei”. Na música, lançou em 2020 o álbum “Silvestream”. É mestre em Literatura pela Ufrgs. Recebeu por cinco vezes o Açorianos de Literatura. Sobre o tema, os avanços nas conquistas de direitos de vários setores historicamente excluídos da sociedade brasileira, como negros, indígenas, mulheres e comunidades LGBTQIA+ recebem também uma violência contra, pela reação dos conservadores a estes avanços. Foram se tornando perceptíveis o aumento de casos e a visibilidade das violações. Teria a cultura da execração do outro e da ausência de empatia mais força em nossa sociedade do que o afeto e a solidariedade?

Na quinta, Ignácio de Loyola Brandão fala de “Literatura, pestes, pandemias e distopias: ficção e realidade”. Cronista, autor de 45 livros, entre eles: “Zero”, “O Verde Violentou o Muro", "Veia Bailarina” e “Não Verás País Nenhum". Doutor Honoris Causa pela Unesp e Membro da Academia Brasileira de Letras. Sobre o tema, romances, contos, crônicas e escritos místicos nos dão conta de diferentes momentos da história em que grandes pestes mudaram profundamente as sociedades. Desde a Bíblia, a literatura, ficcional ou histórica, retrata e dramatiza horrores passados, mas também profetiza e prenuncia, mostrando semelhanças assustadoras com os tempos presentes.

Nos dias 9 e 10, as atrações são Xico Sá e Sérgio Vaz; nos dias 16 e 17, os conferencistas são Fabrício Carpinejar e Renato Janine Ribeiro; dias 23 e 24, a fala será de Mario Prata e de Tereza Cruvinel; e nos dias 29 e 30, os painéis são de Mary Del Priore e Fernando Morais. O projeto é uma realização da Associação Amigos do Cinema e da Cultura e da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo. 


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