Paramédico diz que Michael Jackson parecia "paciente terminal"
Cantor morreu em junho de 2009, três meses após ter anunciado uma turnê
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O bombeiro Richard Senneff já havia testemunhado em 2011 no processo contra o médico do cantor, Conrad Murray. Ele relembrou mais uma vez sua chegada à mansão do "rei do pop" na noite do dia 25 de junho de 2009. Richard disse ter visto na cama um homem de pijama. “Estava muito pálido e extremamente magro. Parecia muito doente, em fase terminal de uma longa doença". Apesar dos seus esforços, o bombeiro não conseguiu reanimar o coração de Michael Jackson.
O paramédico descreveu também o "pânico" de Murray, que estava "pálido e suava" e agia com sigilo a respeito dos remédios ministrados ao cantor. Murray, que está preso, foi condenado pelo homicídio culposo do cantor por ter ministrado uma dose letal do sedativo Propofol. Aparentemente, o astro pop estava viciado na medicação para aliviar sua insônia crônica.
Depois do julgamento criminal contra Murray, Katherine Jackson, mãe do astro, entrou com uma ação na Vara Civil contra a AEG Live, em nome dos filhos de Michael: Prince, de 16; Paris, de 14; e Blanket, de 11.
A família acusa a AEG de agir com negligência ao contratar Murray para cuidar de Jackson e exige milhões de dólares de indenização. O cantor ensaiava para uma série de shows na época em que foi encontrado morto. Ao longo do processo, a AEG tentará provar que Michael Jackson foi responsável por sua própria morte, vítima de seus próprios vícios, e não por causa da pressão da empresa em função da nova turnê que faria.