Peça “O Louco e a Camisa” traz verdades incômodas e hipocrisia em família

Peça “O Louco e a Camisa” traz verdades incômodas e hipocrisia em família

Espetáculo tem sessões em Porto Alegre neste final de semana

Vera Pinto

Rainer Cadete e Priscila Squeff contracenam com Patrícia Gaspar, Dudu Pelizzari e Ricardo Dantas

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O preconceito no núcleo familiar, a falta de comunicação e a repetição de padrões de comportamento são temas de “O Louco e a Camisa”, atração do Teatro Unisinos (Nilo Peçanha, 1600), em Porto Alegre, neste sábado, às 21h, e no domingo, às 18h. Elias Andreato dirige a peça, idealizada e traduzida por Priscilla Squeff, que também atua. Os ingressos custam R$ 60 (inteira).

No texto do argentino Nélson Valente, sobre uma família de classe média baixa, uma jovem quer apresentar o namorado rico em um jantar, mas faz uma imposição. O irmão, portador da Síndrome de Asperger, não deve aparecer ao visitante. “Meu personagem, de forma lúdica e bem-humorada, fala as verdades que a família quer jogar para baixo do tapete”, diz Rainer Cadete, que interpreta o protagonista.

Não é de hoje a identificação do ator brasiliense pelo assunto: quando estudou Psicologia, se engajou no movimento antimanicominial e na novela “Viver a Vida”, interpretou Rafael, namorado da autista Linda (Bruna Linzmeyer). A peça traça em retrato das famílias convencionais. "A mãe, que vive para o filho, sofre assédio do marido, grosso e arrogante, em uma casa em que ninguém se escuta e um não sabe o que ocorre com o outro. A filha quer sair dali, mas procura outro homem, que é parecido com o pai", diz Rainer.

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