Plataforma Itaú Cultural Play exibe filmes infantis

Plataforma Itaú Cultural Play exibe filmes infantis

Parte da programação da 22ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis é disponibilizada

Correio do Povo

Cena de 'Tom Tamborim', de Maria Carolina e Igor Souza (BA)

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De 12 a 31 de outubro, a plataforma de cinema brasileiro Itaú Cultural Play exibe 13 animações de curtas-metragens, entre comédias, dramas e aventuras que permeiam a cultura brasileira e brincam com o imaginário do público. Dedicadas às crianças, as produções fazem parte da programação da 22ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, que estará em cartaz no mesmo período, presencialmente na capital de Santa Catarina.

São eles: "A baleia Mágica", de Douglas Alves Ferreira; "Agosto dos ventos", de Paulo Antunes; "Tom Tamborim", de Maria Carolina e Igor Souza; "Ayo e o grande rei Mansa Musa", de Jafari Akin; "Contos mirabolantes – O olho do Mapinguari", de Andrei Miralha e Petronio Medeiros; "Cora e os corais", de Levi Luz e Bia Hetzel; "Garoto implicância", de Rosa Berardo; "Jussara", de Camila Ribeiro; "O prédio do mundo", de Raquel de Medeiros Deliberador; "Geração Alpha", de Débora Resendes e Iuri Moreno; "Ciranda Feiticeira", de Lula Gonzaga e Tiago Delácio; "Era uma noite de São João", de Bruna Velden e "Saudades em cor", de Arthur Felipe Fiel.

Naturalmente, a classificação indicativa de todos os filmes dessa mostra é livre. A programação pode ser acessada gratuitamente via site www.itauculturalplay.com.br e dispositivos móveis Android e IOS.

Os filmes

"A baleia mágica" (SP), dirigido por Douglas Alves Ferreira apresenta desenhos coloridos e cenários para contar a história de três crianças cuja melhor amiga é o animal que dá nome ao filme. Em Agosto dos ventos (MG), de Paulo Antunes, o personagem principal é um pequi. Fruto icônico do cerrado brasileiro, ele sonha vivenciar as Festas de Agosto, que há quase dois séculos são comemoradas procurando resgatar as matrizes africana, portuguesa e indígena, no norte do estado mineiro. Para que isso aconteça, Nino precisa estar atento e ter coragem para se aventurar buscando a realização de seu maior desejo.

De Maria Carolina e Igor Souza, "Tom Tamborim" (BA) mostra as aventuras de Tom, um personagem negro que tem uma relação inseparável com a música e sempre batuca por onde passa. O garoto tem a capacidade de criar algo que não existe, pronto para superar seus medos e desafios.

Contemplando o universo africano, "Ayo e o grande rei Mansa Musa" (BA), de Jafari Akin, conta a história de Ayo, um menino de sete anos fascinado pelas histórias contadas por sua avó, Dandara, sobre as realezas daquele continente. Ela tem apreço grande por uma fotografia de Mansa Musa, rei de Mali no século XIV e decide compartilhar a história com o neto. Em um roteiro repleto de referências ancestrais, a obra busca provocar uma identificação com a história afro-brasileira.

Em "Contos mirabolantes – O olho do Mapinguari" (PA), de Andrei Miralha e Petronio Medeiros, figuras folclóricas revelam de forma divertida um pouco do imaginário da região amazônica. O filme narra a história de Maria Estrela. A menina está sempre montada em seu Boi-Bumbá Alado e, cansada de ouvir sempre as mesmas histórias, cria a sua própria. Para isso, sai andando pela floresta para tentar desvendar como Mapinguari, monstro das lendas indígenas que tem uma boca na barriga, perdeu o seu único olho na floresta.

Outra produção baiana, "Cora e os corais", de Levi Luz e Bia Hetzel, joga luz na importância da preservação dos oceanos e da vida marinha. Cora é uma menina com o superpoder de escutar a vida no fundo mar e, a partir de suas aventuras entre peixes, tubarões e corais, consegue transformar a visão e a atitude dos humanos em relação à fauna marítima.

Em homenagem à poetisa e contista Cora Coralina (1889-1985), o curta "Garoto implicância" (GO), de Rosa Berardo, apresenta a personagem Aninha, uma espécie de Cora criança, na fazenda do avô. Ao receber a visita indesejada do Garoto Implicância, que não respeita os animais, ela se vê desafiada a defender a propriedade.

Dirigido por Camila Ribeiro, o filme "Jussara", mais um realizado na Bahia, tem como personagem central uma mulher negra, contadora de histórias e conhecida por seus conselhos na vila onde mora. Cansada de tanto guardar informações, decide jogar tudo para o alto e viver a sua própria história.

A comédia "O prédio do mundo" (PR), de Raquel de Medeiros Deliberador, revela de maneira divertida as diferenças em um condomínio residencial. A mãe de Helena, comprou um prédio no bosque e contratou o porteiro Manoel, um português que se muda para lá com a família e, com o tempo, recebe novos inquilinos de outros países. A dúvida é se essa mistura seria o início de um belo condomínio ou uma grande confusão.

Em "Geração Alpha" (GO), de Débora Resendes e Iuri Moreno, a personagem Rebeca é uma menina apaixonada por leitura que tenta convencer Marcelo, seu vizinho e melhor amigo, a ler um livro. Ciranda Feiticeira (PE), de Lula Gonzaga e Tiago Delácio, tem como cenário a Ilha de Itamaracá, no litoral norte do estado de Pernambuco. Ao compartilhar com sua mãe o ritual de pesca na ilha, Janaina e ela enfrentam a dor e a beleza dos ciclos da vida com sonho, música e poesia.

Entre a magia das festas juninas, o filme "Era uma noite de São João" (PB), de Bruna Velden, narra a história de Dona Dorinha, uma idosa viúva que, ao estar em quarentena em sua casa, revive as memórias de sua vida, de quando ia para as festas na sua cidade ao longo dos anos.

Fechando com uma história emocionante, o curta-metragem "Saudades em cor" (RJ), de Arthur Felipe Fiel, conta a história de um garotinho que encontra uma foto no colo de seu avô. Ao abrir um livro de histórias, viaja nas memórias coloridas do passado com seu avô já falecido.

SERVIÇO:

Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis na Itaú Cultural Play

De 12 e 31 de outubro de 2023

No site www.itauculturalplay.com.br

Classificação indicativa livre

Gratuito


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