"Pose", nova série do Fox Premium, retrata universo transgênero de Nova Iorque nos anos 1980

"Pose", nova série do Fox Premium, retrata universo transgênero de Nova Iorque nos anos 1980

Elenco da produção conta com atores e figurantes trans e já foi renovada para a segunda temporada

AE

"Pose" estreia no dia 28 de setembro, às 22h

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O universo do "voguing" é o mote da nova série "Pose", que estreia no dia 28 de setembro, às 22h, no canal por assinatura Fox Premium 1. O voguing eram as disputas que aconteciam em boates, muitas delas clandestinas, entre habilidosos dançarinos das chamadas "houses" - casas e apartamentos mantidos por "mães" e "pais", que abrigavam grupos de enjeitados e sem-teto, na sua maioria gays e transgêneros que se prostituíam e latinos ilegais. A prática, que existe desde meados dos anos 1800, teve um de seus auges na Nova York do fim dos anos 1980 e início dos anos 1990, e ganhou fama mundial com o lançamento da música e do clipe "Vogue", de Madonna.

Além dos confrontos de dança, também aconteciam concursos de pessoas caracterizadas, que disputavam prêmios em diversas categorias, entre elas Realeza, Butch Queen, Drag Queen, Bizarre e Face. "A série conta a história de uma tribo de pessoas marginalizadas, hostilizadas por suas famílias e pela sociedade", diz a atriz Dominique Jackson, que interpreta Elektra (da "House of Abundance"), em vídeo de apresentação da atração.

"Além do mergulho profundo na cena dos bailes transgêneros da Nova York de 1987, 'Pose' transita também pelo universo dos ricos que investem pesado no mercado imobiliário", explica, no mesmo vídeo, James Van Der Beek, o Dawson Leery de "Dawson's Creek", que faz um executivo da Trump Tower na nova série. Grande parte das cenas se passa nos salões de disputa e nas "houses" de Elektra e de Blanca, personagem da atriz Mj Rodriguez, a "House of Evangelista" - batizada assim em homenagem à modelo Linda Evangelista, uma das top models do fim dos anos 1980 e meados dos anos 1990 e também uma das musas do clipe "Freedom!' 90", da música homônima de George Michael (1963-2016).

As intrigas, os amores e os choques de egos entre as divas moradoras e habitués dos dois lugares apimentam o roteiro da atração, que tem o maior elenco de atores e figurantes transgêneros (cerca de 50) da telinha americana, segundo a mídia especializada dos Estados Unidos, e que já foi renovada para uma segunda temporada.




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