Prêmio para trajetórias culturais no RS

Prêmio para trajetórias culturais no RS

Edital Mestra Sirley Amaro prevê execução de R$ 12 milhões a 1,5 mil trajetórias em nove regiões

Sirley Amaro, falecida em 2020, é a homenageada do prêmio

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Para marcar o início das inscrições do Prêmio Trajetórias Culturais - mestra Sirley Amaro, a Secretaria de Estado da Cultura (Sedac-RS) e o Instituto Trocando Ideia promoveram, na quarta à tarde, uma live de celebração da premiação. A transmissão aconteceu pela fanpage da Sedac e do Instituto Trocando Ideia, e contou com a participação da secretária da Cultura do RS, Beatriz Araujo; da presidente do Instituto Trocando Ideia, Fabiana Menini; da contadora de histórias Beatriz Rodrigues, da escritora e educadora Atena Beauvoir, e do cantor e compositor Neto Fagundes.

Provedores de cultura do Estado têm até o dia 9 de março para se inscreverem no Prêmio Trajetórias Culturais - mestra Sirley Amaro, que tem como objetivo facilitar o acesso aos recursos da Lei Aldir Blanc (Lei nº 14.017/2020) para um dos segmentos mais afetados com a pandemia do coronavírus, o setor cultural. As inscrições podem ser feitas pelo site www.premiotrajetoriaculturalrs.com.br. Trajetórias Culturais é um prêmio de reconhecimento do Estado e da sociedade civil para os fazedores de cultura, que transformam vidas por meio da arte nas diferentes comunidades, e formalizado através de Chamada Pública. 
Com valor executado em R$ 12 milhões, o prêmio beneficiará mil e quinhentas (1.500) trajetórias culturais, distribuídas nas nove Regiões Funcionais dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), no valor de R$ 8 mil para cada projeto. Os inscritos poderão apresentar as suas trajetórias nos seguintes segmentos culturais: audiovisual; artesanato; artes visuais; circo; culturas populares; cultura viva; dança; diversidade linguística; livro, leitura e literatura; música; teatro; memória e patrimônio; e museus. A seleção também contemplará pontuação específica para diversidade e pessoa física, com 51% para cotas sociais. Serão descontados os tributos legais obrigatórios incidentes sobre o valor a ser repassado a todas as pessoas premiadas.
“Estou muito orgulhosa de ver mais essa parceria do governo do Estado com a sociedade civil se formalizar, por meio de chamada pública. Desde que eu vim de Pelotas, o meu desejo era ter um edital com esse perfil, a exemplo do Prêmio Movimento, lançado lá”, lembra a secretária da Cultura, Beatriz Araujo. “De fato, é algo muito grandioso o que estamos fazendo. Vejam que pessoas que não têm o domínio da escrita podem fazer a inscrição por meio de vídeo. Isso é chegar lá na ponta, contemplando a todos”, contextualiza a secretária.
Sirley Amaro foi uma cidadã pelotense, nascida em 1935. Mestra griô, Sirley Amaro, que faleceu em 2020, é a homenageada do Prêmio Trajetórias Culturais por ter contribuído, significativamente, com os saberes tradicionais, com a cultura popular e com o programa Cultura Viva, do extinto Ministério da Cultura. Sirley disseminou e protegeu os conhecimentos ancestrais do povo negro do Rio Grande do Sul durante anos e ficou conhecida em outros estados do país por sua atuação na conservação e perpetuação do conhecimento da cultura negra. A caminhada como mestra griô iniciou em 2006, quando o Brasil começava a reconhecer os saberes populares e da tradição oral.


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