Prefeitura irá autorizar início das obras do Centro Cultural da Cidade Baixa

Prefeitura irá autorizar início das obras do Centro Cultural da Cidade Baixa

Expectativa é que prédio seja entregue em dezembro de 2017

Correio do Povo

Prédio será construído nas esquinas João Alfredo e a Aureliano de Figueiredo Pinto e terá três andares

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Na quarta-feira, a Prefeitura de Porto Alegre dará a ordem de início das obras para a construção do Centro Cultural Terreira da Tribo. A expectativa do Executivo municipal é que o prédio de três andares, junto à esquina da rua João Alfredo com a avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, no bairro Cidade Baixa, seja entregue até dezembro de 2017.

Desenvolvido pela equipe da divisão de Projetos Prediais da Smov, o edifício terá um mezanino, um galpão cênico, biblioteca, videoteca, foyer, cafeteria, loja e estacionamento. No local, serão investidos mais de R$ 6 milhões, com recursos provenientes do Ministério da Cultura (MinC) e da prefeitura. O espaço será administrado pela Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz.

As obras iniciarão após oito anos marcados por polêmicas, erros e ocupações do terreno, cedido em regime de comodato para a prefeitura. Em julho de 2014, as obras estavam com a data marcada para o início, mas um erro de cálculo nas fundações do prédio adiaram o início.

Na ocasião, um grupo de moradores de rua que havia se estabelecido no local e foi removido. O Ministério Público chegou a investigar supostas ameaças aos cidadãos que estavam acampados. Tapumes foram instalados para cercar o terreno, mas com a demora da obra, foram retirados e ocorreu nova invasão.

Em abril, ocorreu uma nova licitação e a empresa Frame Engenharia e Telemática foi a vencedora. A nova cotação teve que ocorrer devido a mudança do projeto.

Conheça um pouco da história da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz


O grupo exibiu seu primeiro trabalho cênico em 31 de março de 1978, apresentando "A Divina Proporção" e "A Felicidade Não Esperneia Patati Patatá", duas peças curtas de Júlio Zanotta Vieira, um dos fundadores, junto com o integrante do grupo Paulo Flores. A estreia foi em um prédio da rua Ramiro Barcelos, uma antiga boate reformada pelos próprios integrantes da tribo. Seis anos depois, eles se instalaram na rua José do Patrocínio em um galpão a que deram o nome de Terreira da Tribo, local que denominaram de experimentação e pesquisa cênica.

Sempre agindo coletivamente, tanto na sustentabilidade de sua sede, como em suas produções, os atuadores criaram oficinas gratuitas de teatro livre e fizeram intervenções em ruas e praças. Durante 11 anos, o grupo habitou a terreira na Cidade Baixa, de onde saiu para a rua João Inácio, no bairro Navegantes. Atualmente, ocupa um prédio na rua Santos Dumont, 1186, no bairro São Geraldo.

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