Projeto “O Tempo como Verbo” proporciona formas de interação com a arte

Projeto “O Tempo como Verbo” proporciona formas de interação com a arte

A iniciativa do Instituto Cultural Torus apresenta uma galeria virtual imersiva, além de opções de interação com as obras através de filtros de realidade aumentada

Correio do Povo

A galeria virtual imersiva pode ser visitada no site

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O projeto “O Tempo como Verbo”, iniciativa do Instituto Cultural Torus, é uma opção para o público que quer se aproximar da arte em tempos de isolamento. Com obras que integram diferentes espaços virtuais com o real, utilizando realidade aumentada, redes sociais e objetos físicos, o projeto surge com o objetivo de democratizar a arte de forma segura. Na galeria virtual imersiva, que pode ser visitada no site, estão disponíveis obras como fotografias, vídeos e esculturas que trazem reflexões sobre as multifacetadas dimensões do tempo por sete artistas: Tulio Pinto, Dirnei Prates, Ío, Andressa Cantergiani, Bruno Borne, André Severo e Virgínia di Lauro. A temática interliga os oito produtos culturais contemplados na iniciativa, que tem a curadoria inédita da artista e diretora do Torus, Laura Cattani, em parceria com o artista e pesquisador Munir Klamt. “O Tempo como Verbo” é realizado com recursos da Lei Aldir Blanc.

O Instagram é a base de duas partes do projeto: “Galeria em Casa - Tempus Fugit” e “Coalescer”. A primeira traz uma nova maneira de interagir com a arte: o Metaverso. Por meio de filtros de realidade aumentada, o público pode levar para dentro de casa até cinco obras dos artistas da exposição. A curadora Laura Cattani selecionou obras tridimensionais que foram modeladas em 3D pelo artista e arquiteto Bruno Borne e adaptadas para o Instagram por Victor Gyurkovitz, tornando possível posicionar a obra escolhida em qualquer ambiente captado pela câmera do celular. Os usuários podem instalar as obras virtualmente em suas próprias casas, criando novas montagens e compartilhando suas próprias versões da exposição. Já em “Coalescer”, quatro jovens artistas e duas pesquisadoras são convidadas a compartilhar uma visão multifacetada sobre o tempo. A proposta, coordenada por Gabriela Paludo Sulczinski, busca valorizar a pluralidade de perspectivas dos produtores de cultura do Estado. 

Outras formas de expressão artística também integram a iniciativa. No dia 20 de maio, será lançado o livro “O Fim do Presente”, no qual o curador literário Vitor Diel convidou sete escritoras e escritores gaúchos para criarem pequenos contos inspirados nas obras da exposição virtual de “Tempo como Verbo''. A trilha sonora “Sete Infinitudes”, com músicas inéditas do compositor Caio Amon, será disponibilizada em plataformas de streaming também em maio. Após a entrega dos produtos culturais, sete obras da exposição virtual e os vídeos documentários serão doados ao acervo do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS). Para ficar por dentro das informações e acompanhar o lançamento de todos os produtos do projeto, basta acessar o site e o perfil no Instagram.


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