Projeto Sábados no Iberê promove seminário com a crítica cultural Suely Rolnik
Atividade também contará com a exibição do longa "Branco Sai, Preto Fica"
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Em "Branco Sai, Preto Fica", de Adirley Queirós, tiros em um baile de black music na periferia de Brasília ferem dois homens, que ficam marcados para sempre. Um terceiro vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a culpa é de uma sociedade repressiva. O longa terá sessão às 16h. Paralelamente, o seminário busca especular sobre o conjunto de fatores que levou a uma situação de falta de perspectiva de futuro, tentando entender como a arte e a filosofia respondem a este cenário e de que maneira o pensamento contemporâneo lida com o estreitamento progressivo de nossa perspectiva moderna e tenta se situar em outras perspectivas que permitam uma mirada diferente sobre tempo passado, presente e futuro.
Suely Rolnik é psicanalista e professora titular da PUC-SP, onde fundou o Núcleo de Estudos e Pesquisas da Subjetividade; tem participação ativa no debate internacional através de conferências, laboratórios e publicações. Foi uma das fundadoras da Red Conceptuaismos del Sur e integrou o conselho consultivo da curadoria da 31ª Bienal de São Paulo. Foi membro do júri do Premio Casa de las Americas (2014) e, atualmente, integra o júri do Prince Claus Award for Culture and Development, da Holanda. É autora de vários livros e ensaios publicados no Brasil e no exterior. Entre seus livros, destacam-se "Micropolítica: Cartografias do desejo", em colaboração com Félix Guattari (1986), "Anthropophagie Zombie" (Paris, 2012), "Cartografia Sentimental" (São Paulo, 1989).