Projetos receberão ajuda de custo para ocupar espaço comercial na CCMQ

Projetos receberão ajuda de custo para ocupar espaço comercial na CCMQ

“Vitrine CCMQ” prevê a exposição e comercialização do trabalho dos artistas, artesãos e designers no térreo da Casa de Cultura Mario Quintana

Correio do Povo

Designer Clau Campos

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Com edital lançado em fevereiro e inscrições encerradas em março, o Projeto Vitrine CCMQ recebeu 80 inscritos, numa iniciativa da Casa de Cultura Mario Quintana - instituição de Porto Alegre pertencente à Secretaria da Cultura (Sedac) - com apoio do RS Criativo. A iniciativa vai proporcionar o uso de um espaço comercial expositivo e ajuda de custo no valor de R$ 1 mil, por um período de dois meses, a cada uma das ações selecionadas.

O edital teve como público-alvo artistas, artesãos, designers e criadores, dispostos a exibir e/ou comercializar seus trabalhos, em um espaço de trinta metros quadrados, localizado no térreo da Casa de Cultura. A ocupação deve iniciar tão logo as medidas de distanciamento social permitam, observando todos os cuidados sanitários definidos pelo Governo do Estado. Havendo necessidade, as atividades devem migrar total ou parcialmente para ao ambiente virtual. As cinco propostas selecionadas contemplam diferentes segmentos criativos. Cada uma das ações selecionadas também contará com apoio para produção e divulgação de seus produtos, que será realizada pela equipe do Artinpoa, contratada especificamente para o Projeto Vitrine.

Selecionados:
A designer Clau Campos apresenta o processo de criação de estamparia e roupas inspiradas nas plantas sagradas e ervas medicinais da cultura afro-brasileira. A exposição percorre as etapas do processo criativo do design de estamparia, evidenciando a arte presente no vestuário.

O Complô Cunhã – Coletivo de Artesãs Mbyá-Guarani – vai produzir, expor e comercializar o artesanato tradicional, dando maior visibilidade à arte indígena e ampliando a principal fonte de renda para o sustento das famílias. A possibilidade de ocupação do espaço na CCMQ ajuda a fortalecer a arte e a cultura tradicional, além de sensibilizar o interesse e a valorização pelo público não indígena.

Em Galeria Urbana RS oito artistas oriundos da street art produzem trabalhos que vão além das paredes, usando telas, papel, esculturas, vasos, camisetas e outros materiais como suporte.
Já Gazzebo Art Gallery é uma investida estética que busca a autonomia, produção e circulação da arte independente de Porto Alegre, ao passo que compõem novas percepções de conexões entre estados brasileiros.

Ações de sustentabilidade e ecologia das áreas urbanas definem a proposta do Ponto de Cultura Território Ilhota, em conjunto com o projeto Autonomia Educativo. A partir de processos criativos de reutilização de materiais para a prática ecológica, moradores da Vila Renascença vão produzir e vender composteiras. Além da geração direta de renda, a iniciativa leva ao Vitrine CCMQ um laboratório aberto de práticas ecológicas para quem quiser aprender mais. A Atividade prevê oficina de composteira e bate-papo com parceiros que estimulam a causa ecológica.

Os dois projetos classificados na suplência são “Regueifa - Instrumentos Atemporais”, do multi instrumentista e pesquisador Tales Melati, e “Ocupação artística-cultural Aquilombaí”, do coletivo Bucepretas.

 

 


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