Revista Penthouse abandona o papel e investe no digital
Publicação com 50 anos de existência promete uma versão online mais extensa
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A nova versão da revista, totalmente digital, "revolucionará tudo aquilo que os leitores conhecem e amam na versão em papel em uma versão digital mais extensa, disponível todo o tempo e em todas as partes", segundo um comunicado transmitido nesta terça-feira.
Assim como suas concorrentes, principalmente a Playboy, as vendas da Penthouse não deixaram de cair há décadas. A revista e suas "Pets", apelido dado às jovens que aparecem nuas em suas páginas, tiveram seu auge na década de 1970, quando eram vendidos regularmente milhões de exemplares da publicação. O recorde foi o número de novembro de 1972, com 7,1 milhões de cópias vendidas.
As vendas da revista estão em torno, hoje em dia, dos cem mil exemplares. Em setembro de 2013, a FriendFinder Networks, que controla a General Media Communications e a Penthouse, tinha se declarado em bancarrota. Outro sinal destes tempos é que a Playboy anunciou, em meados de outubro, que não publicará mais fotos de mulheres nuas em suas páginas, depois do número de janeiro-fevereiro de 2016.
A evolução da Penthouse se adapta, segundo o diretor-geral da FriendFinder Networks, "ao modo de consumo preferido" dos leitores de hoje. "Esta mudança permitirá à Penthouse permanecer competitiva no futuro", disse Jonathan Buckheit. "Combinará nosso conteúdo de foto e editorial com nossa oferta de vídeo", acrescentou.
A Penthouse foi fundada em 1965 na Grã-Bretanha por Bob Guccione, um empresário nova-iorquino apaixonado por fotografia que depois, em 1969, criou a versão americana.