Ricky Martin agita a Capital com seus sucessos latinos

Ricky Martin agita a Capital com seus sucessos latinos

Ex-Menudo mistura Broadway com ritmos caribenhos no Gigantinho

Adriana Androvani / Correio do Povo

Entre as fãs, estava Andréa Nicotti, 25 anos. Ela conta que seu quarto contava, desde pequena, com fotos e pôsteres do cantor.

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O cantor Ricky Martin realizou, nesta terça-feira à noite, o show de sua turnê "Música + Alma + Sexo" no Ginásio Gigantinho em Porto Alegre. Porto-riquenho radicado nos EUA, o artista apresentou várias músicas com batidas que remetem aos ritmos caribenhos, entre elas os seus hits de maior sucesso dos anos 90, como "Living La Vida Loca" e "María". A música que cantou para a Copa do Mundo de Futebol de 1998, "La Copa de La Vida" também integrou o repertório.

Ricky Martin aproveitou para cantar músicas de seu mais novo álbum, homônimo ao show, como a canção "Lo Mejor de Mi Vida Eres Tu". O figurino desenhado por Giorgio Armani apresentou o artista no início do show com roupas de couro preto e mais ao final de branco. O astro estava acompanhado de oito bailarinos (quatro homens e quatro mulheres) que, ao lado da estrutura de palco que contava com três andares, fez lembrar o estilo de musicais da Broadway. Apesar de cantar algumas baladas românticas, é rebolando e dançando que Ricky levou fãs ao delírio.

O cantor falou em português que fez questão de que Porto Alegre estivesse na lista de cidades incluídas em sua turnê. “Se sente o calor gaúcho”, disse.

O público, que não chegou a lotar o Gigantinho, apresentava pessoas de várias idades e era eclético. Entre as fãs, estava Andréa Nicotti, 25 anos, uma jovem loira que levava uma faixa com o nome de Ricky Martin na cabeça. Ela conta que seu quarto contava, desde pequena, com fotos e pôsteres do cantor. Revela que gosta mais da fase latina do artista, marcada pela música “Maria”. E confessa: “Não tenho nada contra os gays, aliás, gays são meus melhores amigos. Mas desde que Ricky se declarou gay, não me sinto mais seduzida por ele”, comenta. “Mas só de vê-lo dançar já estou realizada”, completou.

Outra fã, Clarissa Gomes, 29 anos, que esteve no show do grupo Menudo, onde Ricky começou a carreira, em Porto Alegre, ontem voltou a vê-lo. Ela vibrou no show do ídolo. Ao contrário de Andréa, ela diz que não se importa com o fato de Ricky ter assumido que é gay. “Eu o admiro por ter saído do armário. Não mudou em nada para mim a visão que tenho da carreira dele. É um artista que continua sendo másculo, encanta homens e mulheres. Também o admiro por sua luta em causas humanitárias”, disse Clarissa, que adora o hit “Living La Vida Loca”.

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